Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

Maria do Carmo Vieira tem-se assumido, nas suas imensas tomadas de posição, como uma apaixonada pela língua portuguesa e defensora da qualidade do ensino. Não há jornal, rádio, canal de televisão que não lhe peça a opinião sobre temas relacionados com o ensino do português. Sabemos que as paixões nos podem cegar e impedir raciocínios metódicos e claros, o que justifica alguma irreflexão nalgumas reacções. No entanto, o seu artigo mais recente, publicado no JL, deixou-me verdadeiramente perplexo.

 

A Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) tem suscitado diversas opiniões pouco fundamentadas.

Importa, antes de mais, esclarecer que a TLEBS vem substituir a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP), publicada em 1967, pretendendo ambos estabilizar os termos a utilizar na descrição dos fenómenos da gramática. Era urgente a sua revisão, uma vez que programas de língua portuguesa, manuais, gramáticas e práticas docentes não eram coincidentes na termi...

Ainda a TLEBS

     Das complexidades inadmissíveis da nova terminologia linguística para os estudantes do ensino básico e secundário (TLEBS) já se tem falado com mais ou menos pormenor. Da dificuldade de adaptação dos professores à nova terminologia, bem como ao seu manuseio, e da impossibilidade prática de os alunos a compreenderem, também já se falou, antevendo-se as piores catástrofes. Da preparação ...

Acabo de ler o artigo de Helena Matos intitulado “O Monstro” o artigo versa a denominada TLEBS cujo nome passei a conhecer, pois já me tinha confrontado com tamanha aberração ao tentar ajudar o meu filho, de 12 anos, no estudo da língua portuguesa sem lhe conhecer a denominação. Face ao meu frequente insucesso nesse intento, fiquei agora a conhecer melhor a sua causa.

 

     Tornou-se moda, nas últimas semanas, comentar a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS). Aderiu a essa moda Helena Matos, na edição do Público do último Sábado, contribuindo, a par de outros comentadores, para mais uma onda de desinformação a este respeito.
     Julgava eu que um comentador faria um esforço por se informar previamente sobre o assunto sobre o qual escreve. Aparentemente, não é esse o ca...

Durante alguns dias e noites entretive-me a tentar exercitar-me na TLEBS, ou seja, «terminologia linguística para os ensinos básico e secundário». O documento básico já está publicado (e disponível na internet) e há escolas que têm vindo a servir de cobaias para experiência tão enternecedora no domínio do ensino do português. O trabalho não tem sido fácil, porque a TLEBS tem coisas que se aproximam do absurdo. Apesar de tudo, tem havido algumas vozes a insurgir-se contra esse desmando que vis...

Palavra lexicalizada; expressão sintática lexicalizada; composto morfo-sintático subordinado; composto morfo-sintático (estrutura de reanálise); composto morfológico coordenado – eis tudo aquilo que está a ser ensinado nas escolas portuguesas para substituir o que gramaticalmente era descrito como palavra composta por justaposição.

Disse recentemente o professor Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português, justificando o aparecimento da polémica TLEBS (Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário), que «no pós-25 de Abril, a gramática foi posta em causa». Uma realidade que presenciei e que deu início, não só à estratégia facilitista, agora, infelizmente, instalada na Escola, mas também à negligência da memória que, lamentavelme...

Há perto de um ano, abordei nesta coluna a questão da nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).

Agora, com a serenidade olímpica e a autoridade incontestável que lhe vêm do muito saber académico, de uma longa experiência cultural e pedagógica e de um bom senso elementar, Maria Alzira Seixo, numa síntese fundamental, "A TLEBS e a educação" (“Visão”, 26.10.2006), põe em evidência como cer...

Melhorar a educação implica progresso económico que crie condições para o conhecimento, mas desenvolver a economia depende também da qualificação educativa. Aprender correctamente, com matérias seleccionadas e dadas com rigor, leva a produzir melhor, talvez não em acumulação pecuniária mas noutra ordem de bens: saúde, ambiente, civismo, cultura, tempo para fruir a vida. E a propósito de aprender bem, deve atender-se a observações públicas feitas sobre a nova Terminologia Linguística para o En...