Mais uma vez recorro aos vossos préstimos para resolver uma questão que me arranha o ouvido, mas mesmo assim teimo em considerar correcta. Na frase: «ofereci flores à Joana ontem», fiz a seguinte pronominalização: «Ofereci-lhas ontem.» Correcta ou errada?
Outra questão: quando pronominalizar uma frase com os pronomes me, te, nos e vos tanto de complemento directo como complemento indirecto? Já fiz essa última questão em outras oportunidades, mas acredito ainda não ter sido respondida. Desde já, muito obrigado.
É correcto dizer: «Enquadramento de Mercado e Estratégico»?
Na minha opinião está errado porque ou se diz «Enquadramento de Mercado e de Estratégia» ou «Enquadramento Estratégico e de Mercado».
Concordam?
O problema é que vi escrito «Enquadramento de Mercado e Estratégico» e não consigo explicar gramaticalmente porque é que está errado.
Podem-me ajudar a fundamentar a minha opinião e dizer em que manual está a justificação?
Obrigada.
Peço desculpa pela insistência. De facto, como recomendado, já tinha feito uma busca e encontrado a vossa resposta. Provavelmente não me expressei claramente, mas a minha dúvida não está relacionada com a grafia (utilização de s ou z) das palavras trânsito, transitar (do latim transitu, como explicado), mas sim com a sua leitura. Se atendermos à regra de que o grafema s se lê z entre duas vogais, o que não é o caso das palavras atrás referidas, como se explica que, estando neste caso entre uma consoante e uma vogal o s se leia z? Já o seu étimo se lia assim? Mantenho também a dúvida sobre palavras como pinguim e tranquilo (e outras excepções) em que, ao contrário da regra, pronunciamos o u.
Obrigada.
Diz-se «cortar em rodelas», ou «cortar às rodelas»?
Em inglês, usa-se frequentemente o advérbio de modo (adverb of manner) asymptotically quando se pretende referir à aproximação até à infinidade, sem atingir determinado limite, de determinada função — método, máquina, processo, etc. — quando a sua entrada se aproxima do infinito. Este advérbio e o adjectivo asymptotic são muito úteis para descrever o comportamento, não só de funções, mas, como indicava, de processos, máquinas, etc.
Todavia, apenas encontro o substantivo assimptota nos meus dicionários e nos dicionários de português na Internet quando procuro os termos derivados.
Em ambiente informal, tenho usado os termos assimptótico e assimptoticamente, mas pretendo usá-los para uso formal e, por isso, gostava que me esclarecessem para eventuais alternativas que detenham o mesmo valor semântico ou se a derivação que faço é válida e aceitável em contextos matemáticos.
Muito obrigado e continuem o excelente trabalho neste excelente site.
Qual é o diminutivo do adjectivo mole?
Mais uma vez, aproveito para ficar esclarecido através do vosso excelente e útil trabalho.
Quando alguém diz «dar um lamiré» no sentido de transmitir o resumo de determinado conteúdo a outrem, como deve ser dito e escrito?
Hoje em dia é muito frequente ouvir-se os verbos repetir-se, inaugurar-se e outros conjugados como se não fossem reflexos, como nas frases «o concerto repete amanhã» ou «a exposição inaugura logo à noite». É correcta esta utilização dos verbos?
No concelho de Vila Flor existe uma aldeia que se chama Abreiro (terra natal do antigo ministro de Salazar dr. Trigo de Negreiros). Os seus habitantes e vizinhos pronunciam-na como palavra grave que é, mas com o a inicial aberto. Se eu não conhecesse a pronúncia de tal palavra, como a identificaria na escrita?
«Ela fez menção de levantar-se, ir embora, porém meu olhar acolhedor ou talvez o medo do ridículo a retiveram.»
Sabe-se que o termo talvez, quando anteposto ao verbo, obriga ao modo subjuntivo. A frase acima envolve, entretanto, alguma particularidade, pois o advérbio se refere apenas a um dos núcleos do sujeito composto. Mesmo assim, deveria ser «retivessem», supondo a conjunção com caráter aditivo?
Obrigado.
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