Civilidade
Existe a palavra civilidade?
O Fado Tropical e a "licença poética"
O nosso querido — e genial — Chico Buarque não teria cometido um erro de conjugação no trecho abaixo de Fado Tropical? (Não tenho certeza se a letra é mesmo de Chico Buarque, e não de Ruy Guerra, mas isso não importa na presente questão.)
«(...)Mas não sê tão ingrataNão esquece quem te amouE em tua densa mataSe perdeu e se encontrou(...)»
Os verbos ser e esquecer não deveriam ser conjugados como sejas e esqueças, por estarem no imperativo negativo? A "licença poética" se aplica a esses casos?
Grato.
A divisão silábica das palavras afta, abcesso e acne
Gostaria de saber como se faz a divisão silábica das seguintes palavras: afta, abcesso e acne. A sua translineação faz-se do mesmo modo, ou de modo diferente?
Muito obrigada.
Os gentílicos da Guiné, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial
Em África existem três países que se chamam Guiné. Se no mesmo texto quisermos distinguir os naturais de cada um desses países, como é que é o gentílico para cada um deles? "Guinéu-equatoriano" e "guinéu-conacriano"? "Bissau-guineense" e "conacro-guineense"? Ou outra coisa do género? Obs.: a página da Mordebe não é elucidativa no que diz respeito à distinção entre um natural da Guiné-Bissau e um da Guiné-Conacri.
Obrigado.
«O facto de...» + completiva
Gostaria de saber se na frase «Essa prática tem relação com o fato de que os estudantes precisam de oportunidades» o «de que» está correto. Caso não, qual a explicação?
Obrigada.
Palavras derivadas de muro, flor, árvore,
casa, folha, livro, telha e filho
casa, folha, livro, telha e filho
Gostaria de saber o derivado das seguintes palavras: muro, flor, árvore, casa, folha, livro, telha e filho.
Sobre a expressão «está calor»
Devo primeiro dizer que eu não sou lusófono, não tenho formação em gramática ou linguística, e meu conhecimento do português é de autodidacta.
Há uma expressão do português que me causa muita curiosidade: «está calor.»
Não consigo encontrar a lógica gramatical desta oração, quiçá por interferência da estrutura do castelhano na minha cabeça. Aqui, no Ciberdúvidas, encontrei uma consulta/resposta que não conseguiu satisfazer completamente a minha curiosidade e é por isso que pergunto agora.
Naquela resposta, F. V. P. da Fonseca explicava que «calor» aqui é o sujeito da oração. É possível, de acordo com a gramática portuguesa, usar o verbo estar sem complemento que dê significado a oração (que coisa é que o calor está)? Se «calor» é sujeito, porque nesta oração não se usa a ordem normal da sintaxe portuguesa: sujeito-verbo («calor está»)? Se esta forma é possível, pode-se dizer também «está escuridão»?
Somente vejo uma forma na qual, para mim, a oração teria lógica gramatical: se fosse a construção perifrástica «está a fazer calor», com «calor» como complemento directo e o sujeito impessoal e o verbo fazer elididos.
Agradeço de antemão a vossa paciência e a vossa resposta.
Empoderamento, novamente
Numa das páginas dum novo jornal económico electrónico moçambicano vem a "sugestiva" palavra empoderamento. Talvez fosse interessante um consultor do Ciberdúvidas analisá-la.
No contexto da África Austral o "Empowerment" mais o "Black Empowerment" guebuziano está na ordem do dia.
Por mera falta de tempo não fui ainda a nenhum dicionário à cata do termo. Mas irei!
A grafia de tecnopolo
Qual a grafia correcta: "tecnopolo", ou "tecnopólo"?
«A quem devo anunciar?» vs. «Quem devo anunciar?»
Quando uma pessoa liga para uma empresa, do outro lado da linha fazem-lhe a seguinte pergunta: «A quem devo anunciar?»/«Quem devo anunciar?»
Qual a maneira correta, e o que quer dizer cada uma dessas perguntas?
