Ontem, durante um convívio com amigos, onde foram abordados vários temas, surgiu uma questão que suscitou várias dúvidas, a palavra conceito.
Depois de horas de acesa discussão argumentando as capacidades de interpretação de cada um sobre a língua portuguesa e sobre as definições dos dicionários, não foi possível chegar a um entendimento.
A minha questão é a seguinte:
Só é possível chegar-se a um conceito quando há várias pessoas a partilhar a mesma ideia, ou também é um conceito se for individual?
Resumindo, conceito = «apenas opinião geral», ou, conceito = «a opinião individual + opinião geral»?
Obrigado pela vossa atenção.
Por favor, gostaria de saber sobre o emprego do termo "dialeticidade".
Não o encontrei registrado no vocabulário da língua portuguesa nem em dicionário algum, no entanto, trabalho em um tribunal onde o uso de tal palavra é corriqueiro e justificam como «termo consagrado pelo uso». Isso é possível, uma vez que apenas no círculo da magistratura se conhece esta palavra? Não se trata de neologismo ou outro vício de linguagem?
Obrigada.
A que se refere o povo quando designa como cabido uma parte de uma igreja ou capela, tendo em conta que o dicionário refere cabido como um agrupamento de cónegos.
Agradeço desde já a vossa resposta.
Pretendo usar num texto a palavra copeira para designar a empregada que serve café à mesa numa cafetaria. Hesito na correcção desse uso, já que, embora ela seja abundantemente utilizada até para oferecer empregos desse tipo, os dicionários ligam-na sempre a casas ou hotéis, e não a cafés ou cafetarias. Está correcto usar, em alternativa a empregada de mesa, a expressão copeira (que eu preferia, esteticamente falando)?
Antecipadamente obrigado,
Qual a opção (mais) correcta: «alguém curioso em saber algo», ou «alguém curioso por saber algo»?
Grata pela atenção.
É correcto usar-se o termo "bizantice" como sinónimo/variável do termo bizantinice?
O termo em causa é utilizado com frequência nos discursos orais, porém não é referido em dicionários de referência. Para complicar mais a coisas, o filólogo brasileiro Napoleão Mendes de Almeida usa-o num texto existente neste vosso site, cf: "Lingüística: um estorvo à aprendizagem da Língua Portuguesa".
Deve dizer-se «já não sei a quantas ando» ou «já não sei às quantas ando»?
Qual a origem desta frase?
Obrigada.
Na frase «Estou certo do engano», gostaria de saber a função sintáctica da expressão «do engano».
É habitual, em optimização matemática, falar de "função objectivo". A título de exemplo, incluo dois excertos de documentos disponíveis na Internet:
1. «(...) Por "melhor" entende-se o maior ou menor valor da função objectivo (...)»
2. «(...) A região de admissibilidade é não limitada e o valor da função objectivo Z cresce (...)»
Questão: neste contexto deve usar-se "função objectivo" (como nos excertos acima) ou "função-objectivo" (com hífen)?
Já agora, no exemplo 2, suponho que também deveria ser "não-limitada" em vez de "não limitada". Estou certa?
Muito obrigada.
Gostaria de saber qual o gentílico para a Somália. Estará "somali" correcto? Duvido.
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