Gostaria de saber se, nas três frases seguintes, há alguma impropriedade gramatical:
«E, já no semestre seguinte, o insigne mestre não falava de outra coisa que não Os Lusíadas, monumental e imorredoura criação do gênio de Camões.»
«E, já no semestre seguinte, o insigne mestre não falava de outra coisa senão Os Lusíadas, monumental e imorredoura criação do gênio de Camões.»
«E, já no semestre seguinte, o insigne mestre não falava de outra coisa senão de Os Lusíadas, monumental e imorredoura criação do gênio de Camões.»
Obrigado.
O verbo mudar, na acepção de «trocar de alguma coisa» (por exemplo, de casa), é reflexivo? Ouve-se muitas vezes a expressão «Ele mudou-se de casa», mas segundo dá a entender o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses, de Winfried Busse, não se trata, neste caso, de um verbo reflexivo, mas sim de um verbo transitivo indirecto não pronominal. Isto significa que a estrutura correcta é «Ele mudou de casa». Confirmam esta minha conclusão?
Grato pela atenção pronta que sempre dispensaram às minhas questões.
Respondida que está a questão sobre o uso de maiúscula quando «o País» subentende «o nosso país» (i.e., Portugal), coloco uma "subquestão": e se for um estrangeiro a dizê-lo?
Explicando melhor: entrevistei um cidadão brasileiro que me diz que, «em Agosto, o país pára». Ele refere-se ao nosso país, não ao dele. Deve ser colocado em maiúscula? E no caso inverso: se ele fizer a mesma afirmação, mas sobre o seu próprio país? Tem maiúscula?
Obrigado.
Gostaria de saber se se deve dizer "cribriforme", ou "cribiforme", ou se ambas são válidas.
Obrigada.
Podemos utilizar a expressão «em pé de igualdade» mesmo em textos que devem ser mais formais e necessariamente mais cuidados?
Gostaria de saber por que se pronunciam algumas siglas que formam palavra com mais de uma sílaba cuja letra final é o U como paroxítona, enquanto outras são pronunciadas como oxítonas. Exemplo: ONU (paroxítona) e SAMU (oxítona).
De maneira semelhante, aparecem as siglas terminadas em I. Na sigla INPI (que aqui no Brasil pronunciamos como paroxítona), não sería correto lermos de maneira igual a "tupi", palavra oxítona que designa etnias pré-colombianas brasileiras?
Como é a pronúncia da palavra questão em símbolos fonéticos?
Muito obrigado.
A propósito da comemoração, em 2009, da chegada do homem à Lua, aconteceu interrogar-me sobre o porquê da diferença de designação: astronauta para os americanos (e ocidente em geral) e cosmonauta para os soviéticos (e para os russos, agora)?
Procurei na Internet, e todos parecem aceitar que quando se fala de russos deve dizer-se "cosmonautas" e que para americanos o termo certo é "astronautas", sem, contudo, em nenhum dos sítios-web que consultei, alguém avançar com qualquer explicação sobre esta diferença de designação.
Então ocorreu-me formular algo que está longe de ser uma teoria, é mais um palpite!
Quando se fala do Vietname, por exemplo, deve dizer-se que fica no Sudeste asiático (localização em relação ao próprio continente asiático) e não que fica no extremo-oriente (nomenclatura eurocentrista).
Será que uma dicotomia semelhante se aplica às designações cosmonauta — que poria a tónica no cosmos infinito, ele próprio, e não na visão que se tem dos astros a partir da Terra (e dos seus interesses...), enquanto astronauta seria, portanto, muito mais "terrocentrista"?
Diferenças semânticas que têm por trás diferentes mundivisões? Por favor, esclareçam-me.
Antecipadamente grato.
A palavra aeronavegabilidade está correctamente escrita?
Qual a forma correcta para o plural de cara-metade?
Obrigada.
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