Gostaria de saber qual é a pronúncia correta de hanseníase. Sei que quando falamos o nome bacilo de Hansen, em Hansen temos de falar com som de R, "Ransen", por ser nome próprio e de outro idioma. Em português, vejo que todos, inclusive na televisão, falam "Ranseníase", mas na palavra em português, aprendi que não falamos o H, então seria "ânseníase"... Está correto?
Qual é a regra gramatical que faz com que se retire o r em «eles devem adaptá-las» e não em «eles devem adaptar-se» (sei que o mais correcto seria eles devem se adaptar, mas adaptar-se também se aplica, não?)
Tanto o «adaptá-las» como o «adaptar-se» são infinitivo... Qual é a regra?
Devemos chamar de "cassubos" ou "cachubos" o povo não-polaco que habita Gdansk e regiões próximas, na Polônia?
Baseado na vossa resposta, poderei saber se as regiões onde moram será "Cassúbia" ou "Cachúbia"?
Creio que talvez a etimologia do etnônimo deverá dizer-nos a forma correta dele e da região. Na Vicipaedia latina, se diz que é “Cassubia” o nome da região, dando assim de entender que este é o nome da região na época romana. Não sei se o Império Romano chegou até lá, mas, de qualquer maneira, os romanos atribuíam nomes latinos às regiões próximas ao Império, mas que a ele não pertenciam.
Os vossos confiabilíssimos esclarecimentos, por favor.
Obrigadíssimo.
Ficaria muito grato se tivesse a gentileza de me explicar o que significa a frase abaixo destacada. Será que o não de «Isso quando o padrasto, (que...), não revirava todo o barraco, procurando dinheiro»? Podemos tirar este não sem mudar o sentido da frase? Vou citar o texto na qual está a frase em questão. Meus antecipados agradecimentos.
«Duda saiu da padaria assobiando. Duda poderia assobiar com mais entusiasmo ainda, se, naquela manhã gelada de setembro, não estivesse descalço, se sua roupa não fosse tão fininha, se pelo menos pudesse pôr as mãos nos bolsos. Mas elas estavam ocupadas com uma garrafa e o pacote de pãezinhos. Eram seis — um para ele, outro para a mãe, outro para o padrasto, mais um para cada um dos seus famintos irmãozinhos.
Talvez por isso estivesse assobiando. Porque não era toda manhã que o mandavam buscar pão. O que a mãe ganhava fazendo faxina na vizinhança mal dava para o feijão e para o arroz. Isso quando o padrasto, que seria pedreiro se não vivesse bebendo, não revirava todo o barraco, procurando dinheiro.»
É ou não pleonástico dizer «Formatar o espaçamento entrelinhas»? Parece-me que sim (espaçamento/entrelinhas) se atender ao facto de entrelinha significar «o espaço entre duas linhas».
Minha pergunta já foi feita aqui uma vez antes por um outro consulente, mas permaneço em dúvida a respeito do assunto:
Afinal, quando alguém diz que tem cíumes de outra pessoa, pode ser tanto de um indivíduo cujo lugar você gostaria de tomar (ou seja, uma inveja) quanto um zelo exagerado por alguém que se gosta? Ou apenas um dos dois? Em inglês, se não estou enganado, usa-se a palavra jealous e é sempre referindo-se à pessoa que se inveja, nunca a pessoa que você tem medo de perder. Em português, no entanto, sinto uma tendência maior a se dizer que se tem ciúmes da pessoa pela qual se tem muito zelo (como a música de Roberto Carlos Ciúme de Você)
Afinal, qual seria o mais correto? Ou ambos são aceitáveis?
Eu tenho uma dúvida sobre o uso do verbo «acabar de» para localizar a ocorrência de factos no tempo. Na imprensa aparecem frases como:
a) «Gisele Bündchen acaba de chegar ao Brasil, para curtir o Carnaval.»
b) «PR acaba de chegar à ilha da Madeira.»
c) «Madonna acaba de chegar no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro!»
Se se trocasse «acaba de» por «acabou de», as frases acima teriam o mesmo sentido quanto ao “tempo” de ocorrência dos factos. Qual é a diferença entre o uso do presente e pretérito nestes casos?
É de afirmar que existe pleonasmo na frase seguinte?
«Este mentalizou cuidadosamente a direção do corte a ser feito, pois dele procedia tudo o que viria depois.»
Obrigado.
Qual a origem dos verbos girar e virar? Latim, grego? Qual a diferença ou qual a definição de ambos, posso utilizá-los em qualquer situação que os requeira, substituindo um pelo outro, sem medo de alterar o sentido do enunciado?
Grato.
Na frase «Ele é uma pessoa com descendência alentejana», a descendência é uma referência ao progenitor, ou ao procedente?
Na frase «Ele é uma pessoa com ascendência alentejana», a ascendência é uma referência ao progenitor, ou ao procedente?
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