Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Iolanda Moura Téncnica superior Lisboa, Portugal 10K

A alínea d) do art.º 185.º do regulamento do contrato de trabalho em funções públicas refere que se consideram justificadas as faltas «motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais».

O nomeadamente, como já li numa resposta dada aqui (24 817), não significa «circunscrever», podendo abarcar outras situações para além daquelas referidas a título principal, não é verdade? Como afirmam, «não ficam obrigatoriamente esgotadas todas as possibilidades, quando se enumeram algumas hipóteses após o seu emprego, apenas implica que enunciamos as mais importantes».

Contudo, numa outra resposta (4684) é dito que nomeadamente significa «designando o nome» circunscrevendo aos nomes aí referidos. Em que é que ficamos? Em que situações é que circunscreve e em que situações isso não acontece? E na questão que coloco, o que se deve entender?

Obrigada.

Aguardo resposta breve.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 4K

Quais seriam os gentílicos de Xanto e Mira, cidades da antiga região da Lícia, na Anatólia, sendo a primeira mencionada a capital da dita região?

Muito obrigado.

Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Brasil 2K

Qual seria o gentílico de Sardes, capital da antiga região da Lídia, na Anatólia?

Muito obrigado.

António Chirindza Estudante Maputo, Moçambique 11K

Qual a diferença entre sabedoria e conhecimento? Contudo, pesquisei num dicionário, e encontrei o seguinte, entre outras definições:

I. Conhecimento, nome masculino:

1. faculdade de conhecer

2. relação directa que se toma de alguma coisa

3. noção

4. informação

5. experiência

6. domínio teórico e/ou prático de determinada área

7. FILOSOFIA forma de entendimento que representa o acto de conhecer implicitamente contido na coisa conhecida

8. pessoa com quem se têm relações sociais

II. Sabedoria, nome feminino:

1. grande abundância de conhecimentos; erudição; saber

2. qualidade de quem é sabedor; bom senso

3. conhecimento rigoroso da verdade

4. ciência; razão

5. prudência; rectidão

6. conhecimento popular; saber empírico

No entanto, continuo em profundas confusões; e não sei se as definições acima bastam, pois poderiam, ilustres irmãos (na Língua), dar-me um argumento com mais precisão, claro e abreviado.

Agradeço a atenção!

Thomas Gonçalves Publicitário São Paulo, Brasil 14K

Gostaria de saber como fica a utilização do hífen em pospositivos de origem tupi, como -mirim e -guaçu, com o novo acordo ortográfico. Exemplos: moji-mirim, moji-guaçu, biritibamirim, embu-mirim, embu-guaçu, apiaí-mirim, barueri-mirim, capivari-mirim, baquirivu-guaçu, jacaré-guaçu, taquari-guaçu, taquari-mirim, supucaí-mirim, etc.

[Notem, todavia, que] não estou interessado no uso feito pelos topônimos, que, em geral, não observam regra alguma. Gostaria de saber qual seria a regra correta, tanto a antiga quanto a moderna, para esses casos, quando consideramos esses substantivos meras palavras (ainda que não sejam observadas). Ou seja, se a palavra anterior termina em sílaba tônica, ou em determinada vogal, o uso seria, obrigatoriamente, com hífen ou tudo junto, a partir de agora? Segue minha pergunta anterior novamente (removi as letras maiúsculas para não pensarem que se trata de topônimos).

Obrigado.

Maria Ramos Funcionária pública Lisboa, Portugal 14K

Verifico com frequência o uso do verbo aferir da seguinte forma: «Visou aferir do resultado atingido produzida»... parecendo-me, efectivamente, dever ser escrito «aferir o resultado atingido». Qual a forma correcta? Obrigada.

Marcos Brazão Médico Rio de Janeiro, Brasil 5K

Na minha concepção, quando se usa algarismos romanos com o sentido de numerais ordinais, eles devem ser seguidos de uma palavra no singular. Por exemplo: «II Diretriz» (segunda diretriz), «III Diretriz» (terceira diretriz), «IV diretriz» (quarta diretriz) e assim por diante. Ocorre que algumas revistas e sociedades médica colocam o algarismo romano seguido da palavra no plural («IV DIRETRIZES», «V DIRETRIZES», «VI DIRETIZES») e assim por diante. Resumindo, eu estou certo? O correto é se falar e escrever «V diretriz» e não «V DIRETRIZES»?

Álvaro Faria A{#c|}tor Lisboa, Portugal 7K

Uma vez mais, venho pedir a vossa ajuda para uma questão de maiúsculas.

Julgo que deva escrever-se, por exemplo, «mar Cáspio». Mas quanto a «M/mar do Norte» ou «M/mar Negro»? Nestes casos, a palavra «M/mar» não fará parte do próprio nome? Pelo menos, será normal dizer «o Cáspio», mas não «o Negro», referindo-se ao mar.

Parece-me que, por muito absurdo que possa parecer, se deverá escrever «Já fui ao Mar do Norte, ao mar Cáspio e ao Mar Negro.» Estarei certo?

Desde já, obrigado.

Ramiro Pereira Negociador Lisboa, Portugal 8K

Em referência a uma situação onde os preços ou salários podem sofrer uma revisão, diz-se que os mesmos são "revisíveis", ou "revisáveis"?

Obrigado.

Clara Silveira Secretária Aveiro, Portugal 4K

Gostaria que me fizessem o favor de esclarecer o seguinte:

Existe, de facto, alguma diferença entre progresso e progressos?

Em princípio, eu diria que sim, mas... Por exemplo:

A) «O aluno fez progressos assinaláveis.» – correcto

B) «O aluno fez (um) progresso assinalável.» – incorrecto

C) «O progresso do aluno.» – correcto

D) «Os progressos do aluno.» – correcto

E) «O progresso da Humanidade.» – correcto

F) «Os progressos da Humanidade.» – correcto

Neste dois últimos casos, sinto que, em E), significa «o conjunto dos progressos» (o total da soma) da Humanidade; em F), parece que incide sobre os diversos casos pontuais que marcaram a evolução da Humanidade (as várias parcelas da soma). Estou errada? Ou depende de cada falante/contexto?

Muito obrigada!