«Levou (ou levaram?) 55 anos para que a situação retomasse sua normalidade.»
Seria «levou», ou «levaram 55 anos»?
Se alterasse para demorar, a resposta seria a mesma?
Gostaria de saber qual é o valor aspectual da forma verbal na frase: «D. Sebastião morre em Alcácer Quibir.» Estou a estudar este tema e, no geral, não tive dificuldades, mas ao realizar exercícios tive dificuldade em classificar esta frase. Pesquisei em gramáticas e no site e não consegui desfazer a minha dúvida.
Agradeço desde já atenção.
Gostaria de uma frase (como exemplo) onde fosse empregado um verbo no particípio flexionado em grau. Bem sei que os verbos quando estão na forma nominal flexionam em gênero, número e grau, porém não consigo uma frase como exemplo, e as que crio ficam estranhas.
Desde já agradeço a compreensão.
Gostaria de saber a definição de gerontologia.
Grata pela atenção.
«Tudo ao molhe em Ypres.»
Este título de uma notícia da revista portuguesa de desporto automóvel Auto Sport, edição de 12 de Junho, página 17, está correcto?
O articulista queria referir-se ao facto de que no Rali de Ypres (Bélgica) estariam muitos inscritos, muitos carros em prova e presentes muitos favoritos à vitória.
Será que não deveria dizer «Tudo ao molho», que julgo ser a expressão mais correcta e que sempre ouvi dizer? O facto de se tratar de um jornalista da Madeira a escrever a notícia, onde é muito frequente colocar o e em vez do o no fim das palavras, não terá a ver com isso? É, de facto, muito comum os madeirenses, incluindo muitos jornalistas que o escrevem nos seus jornais e falam nas suas rádios e na televisão local, dizerem «tudo ao molhe» e «não tudo ao molho». Afinal, o que está correcto?
Gostaria de saber se é possível a pronominalização dos nomes, em caso de omissão de artigos.
Exemplo:
«Armando Guebusa terminou a sessão; vimo-lo a sair...»
— repare-se que há omissão do artigo, pelo que, dum ponto de vista rigoroso, no meu parecer, a frase seria «vimos a ele» (situação agramatical); para isto, há um argumento mais forte na vossa resposta Amar a Deus, Ver a Deus, etc. No entanto, neste caso, pronominalizando os termos, ficaria sendo agramatical — «Amar-Lhe», «Ver-Lhe»; e visto também que o nome Deus, entre outros, dá lugar à omissão do artigo.
O facto associa-se, ainda, aos nomes das entidades, figuras, estadistas (o caso que me referi acima – Armando Guebuza), quando estes são mencionados em situações que exigem certa formalidade.
No entanto, algumas prominalizações:
1. «O avião chegou; eu vi-o a aterrar.»
2. «Deus ama os homens; amem-nos também.»
3. «Moisés falou com Deus; se provável, ele vi-O.» — É correcto?
Sem querer causar algumas confusões, a pergunta é, portanto: como ocorre a pronominalização dos nomes sem artigos?
Muito agradeço a atenção; e bom trabalho!
Depois da queda do e no latim vulgar, porque temos os singulares mar, sol, mês e os plurais mares, sóis e meses?
Numa viagem recente a Angola constatei que lá, ao perguntar-se qualquer coisa como «já tens isso feito?», a resposta mais comum é «Ainda!». Assim, sem mais nada.
A razão dada é que como nunca se diz «Ainda sim», ao responderem só «Ainda», o «não» está implícito.
Estará isto correcto?
Ao fazer a revisão de um texto, corrigi a oração «(...) que aí terá nascido cerca de 1541» para «(...) que aí terá nascido em cerca de 1541».
O autor do texto questionou a validade da correcção, e eu gostaria de saber qual é a forma correcta.
Ao pesquisar o site, apenas encontrei referência à dúvida «nascido em» ou «nascido a», e a explicação apresentada sustenta a minha correcção. A colocação do advérbio cerca permite omitir a preposição?
Obrigada.
Numa tese de doutoramento sobre a China, ando à procura da melhor palavra para corresponder ao inglês chineseness, isto é, «ser ou sentir-se chinês». Em português temos lusitanidade como essa consciência de se sentir português. Como é que acham que posso formar idêntica construção linguística para os chineses?
Fico grato.
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