Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Rafael Miranda Pedreiro Marília, Brasil 16K

Gostaria de saber o uso correto da vírgula na hora de separar as interjeições; quando devo separá-las e quando é opcional. Por exemplo, nas frases «não quero nada, não» ou «é melhor você não fazer isso, não».

Mariana Blanc Estudante Porto, Portugal 12K

A minha questão é quanto ao género. Soprano, que é uma voz feminina (ou de rapaz antes de a puberdade lhe alterar a voz), que género tem? Julgava que, referindo-se a mulher, se deveria dizer «a soprano», mas ainda um destes dias ouvi dizer, em relação a uma cantora, «o soprano». Alguém me esclarece, por favor?

Cladis Parcianello Administradora Santa Rosa, Brasil 51K

Gostaria saber qual é a abreviatura de mestranda.

Aguardo.

Adriana F. S. Henrique Professora Rio de Janeiro, Brasil 164K

A palavra diácono é abreviada diác., existe no meio religioso o uso de "Dc".

Minhas perguntas: Pode-se aceitar este uso? Eu acho que não, porque já existe uma abreviatura para este vocábulo, mas preciso de confirmação.

E no caso da forma feminina, não encontrei nada a respeito. Uso a abreviatura "Diácsa". Está de acordo, ou não?

Grata.

Gyacinta Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 394K

Gostava que me explicassem a diferença de significado entre pedofilia e pederastia. Podem ser sinónimos do ponto de vista etimológico?

Obrigada.

Susete Pereira Aposentada Lisboa, Portugal 9K

Ouvimos frequentemente esta palavra aplicada à data de vencimento de um empréstimo. Será que já adoptamos o anglicismo maturity date? É que o significado tem que ver com alguém que já atingiu a idade madura, com responsabilidade, ponderação, bom senso.

Agradeço que me esclareçam.

Ciro Travaglia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Supondo que um professor pergunte aos alunos se na frase «Todos vamos à praia» as regras de concordância foram respeitadas, o aluno deveria responder o quê? E a pergunta mais importante: a silepse (de qualquer tipo) é um desvio gramatical (um erro de concordância)?

Grato!

Iva Svobodova Docente universitária apoiada pelo Instituto Camões Brno, República Checa 37K

Tenho dúvidas acerca do uso do pretérito perfeito do conjuntivo.

Encontrei, na Gramática da Língua Portuguesa, (M. H. M. Mateus et al., 2003), Capítulo XV (Inês Duarte) — Subordinação completiva, pág. 609 (cp. 15.1.3) e 606 (cap. 15.1.1.), as seguintes frases:

«Que a Maria não tenha vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tenha sido comunicada a decisão.»

Pensava que nas subordinadas completivas finitas, neste caso (quando a oração principal se encontra no pretérito perfeito), seria apropriado e gramatical usar o mais que perfeito do conjuntivo:

«Que a Maria não tivesse vindo a festa, surpreendeu o João.»

«O Conselho lamentou que não lhe tivesse sido comunicada a decisão.»

Pedia-vos para me confirmarem a gramaticalidade das frases encontradas na GLP nos subcapítulos em apreço. Caso estejam correctas, a minha pergunta é:

Posso, então, utilizar o pretérito perfeito do conjuntivo nas completivas finitas seleccionadas por todos os verbos psicológicos, ou só por aqueles que são denominados "factivos" e que pressupõem a verdade do complemento frásico (achar bem, detestar, gostar, lamentar)? Neste caso, seriam gramaticais as seguintes frases?

«Achei (achava) bem que lhe tenhas dito a verdade.»

«Detestei (detestava) que te tenhas vestido assim.»

«Lamentei (lamentava) que me tenham dado a resposta negativa.»

«Gostei (gostava) que ele me tenha vindo visitar.»

Verbos psicológicos não factivos:

«Esperava que to tenha dado.»

«Supunha que to tenha dito.»

Obrigada.

 

Maria Amorim Professora Setúbal, Portugal 6K

Qual é a forma correta?

— tomar uma opção

— fazer uma opção

José Vasconcelos Estudante e professor Rio de Janeiro, Brasil 12K

Está errado dizer «A gente fomos ao cinema» porque ocorre silepse? A silepse é um erro?