Gostaria de ser esclarecida na seguinte dúvida: será correto dizer «cinquenta e tal anos» ou será, antes, «cinquenta e tais anos»?
E porquê?
Muito obrigada desde já pela resposta.
Deverão designar-se como «agregados plaquetários» ou «plaquetares» os aglomerados de plaquetas que ocorrem por vezes em amostras sanguíneas ? Ou poderão ambas as designações usar-se sob a capa da especificidade do tema?
Grato.
Qual o significado da expressão «em meio a», quais seus sinónimos, e como deve ser usado ?
Para mim, estaria claro que o significado de temporão seria o oposto de serôdio e até está já contemplado numa resposta que o confirma com o sentido que lhes atribuo. Poderiam assim ambos ser considerados como hipónimos do hiperónimo extemporâneo?
No entanto, ao consultar a primeira palavra numa edição do dicionário Houaiss de 2003, da Temas e Debates, que me foi oferecida há alguns anos, encontro serôdio simultaneamente como sinónimo/variante e como antónimo («... SIN/VAR como adj. atrasado, serôdio, ...ANT. como adj. adiantado, antecipado, precoce, prematuro, serôdio...») . Pareceria uma troca entre as duas entradas não fosse o elemento comum. Segundo erro?
Isto trouxe-me à memória uma referência, numa tertúlia televisiva que julgo ter sido ainda anterior à referida oferta, em que alguém da área de letras (uma senhora, que não nomeio porque não estou certo de quem seria), dizia recusar-se a recorrer à edição portuguesa, preferindo a original brasileira, por aquela estar de algum modo adulterada. Poderá ser o caso?
A RTP tem um novo programa intitulado A minha mãe cozinha melhor que a tua. Não devia ser "A minha mãe cozinha melhor do que a tua"?
Obrigada.
Gostaria de saber acerca do uso correto do termo «em seguida» ou «seguida(o)(s)». Qual é a maneira correta de relatar um fato que ocorre seguidamente ou consecutivamente?
Por exemplo, qual é a frase correta?
«A Ponte Preta venceu dez jogos em seguida», ou «a Ponte Preta venceu dez jogos seguidos»?
Obrigado.
Eu queria saber se o verbo dizer no infinitivo é regido de que:
«Se tu queres assim, quem sou eu para dizer que não», ou «se tu queres assim, quem sou eu para dizer não»?
«T-shirt» deve levar sempre maiúscula inicial? Se, por um lado, vários documentos publicados parecem sugerir que não, por outro lado a origem da palavra é a forma «T», e não a forma «t»...
Obrigado.
Em francês existem as palavras régulation e réglementation. Mas não vejo tradução exata para as duas em português...
Por exemplo, tendo em conta a falta de regulação e a falta de regulamentação, aceita-se que se use os termos «a-regulação» e «a-regulamentação», respetivamente?
No primeiro caso, pretende-se dizer que o fluxo, o caudal, não foi regulado. No segundo, que não se dotou o sistema de regras, de leis.
Será que a língua portuguesa não é tão subtil como a francesa? Esses termos deviam ficarentre aspas? Seria obrigatória uma nota em rodapé explicativa desses termos? (...)
N. E. – Excecionalmente, não se indica o nome do consulente, que, embora tenha enviado dados de identificação, pediu confidencialidade sobre os mesmos aos editores do Ciberdúvidas.
Veja-se a seguinte frase:
«Esta não é notícia que se possa nem se deva divulgar.»
Veja-se esta outra (em que se altera a posição do advérbio não):
«Esta é notícia que não se possa (pode) nem se deva (deve) divulgar.»
Minha dúvida se situa justamente sobre a aparente necessidade de se empregar o tempo no indicativo (que me parece soar melhor) em virtude da simples modificação da posição do advérbio na frase.
Gostaria de um esclarecimento, o qual desde já agradeço.
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