Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
João Carlos Amorim reformado Lisboa, Portugal 196K

Ouvindo na rádio uma reação ao falecimento da professora Maria Helena Rocha Pereira – por sinal, um dos seus ex-alunos na Universidade de Coimbra –, estranhei que se lhe tenha referido como «a Mestre». Mestre não faz o feminino mestra? Será que estamos aqui também em presença do mesmo tipo de resistência ao feminino poetisa e juíza, por exemplo?

Os meus agradecimentos pelo esclarecimento.

Daniel Klemm Estudante Lisboa, Portugal 14K

Como devo escrever? «Metade dos inquiridos não concordou com a medida», ou «Metade dos inquiridos não concordaram com a medida»? «Um terço desses peritos não sabe do que fala» ou «Um terço desses peritos não sabem do que falam»? «Uma grande percentagem de portugueses fala inglês», ou «Uma grande percentagem de portugueses falam inglês»?

Muito grato.

Guilherme Castanheira Revisor de texto Goiânia, Brasil 8K

Qual é a diferença de sentido entre as palavras coerência e congruência?

Lino Mendes Reformado Montargil, Portugal 2K

Todos os jornais escrevem «equipa de futebol feminino», mas o correto não será «equipa feminina de futebol»?

Obrigado.

Dolores Pina professora Mortágua, Portugal 15K

Há pessoas que utilizam erradamente a expressão «que deslocaram-se», em vez de «que se deslocaram». Por que motivo não se deve usar a primeira expressão?

Renato Souza Rio de Janeiro, Brasil 9K

Assim como temos herbal, herbáceo, herbolário, herbi-, herbicida, é correcto utilizar "herba" em vez de erva?

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 5K

Diz-se numa resposta anterior: «O uso de p maiúsculo em Península Ibérica não é recente. Já em 1947, Rebelo Gonçalves no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (pág. 338/339), assinalava algumas combinações vocabulares que "apesar de baseadas em palavras designativas de acidentes geográficos, formam no seu conjunto locuções toponímicas e, consequentemente, não dispensam a maiúscula inicial naqueles elementos: Grandes Lagos, Península Ibérica, etc.»". Pergunta: a maiúscula em Península aplica-se apenas a «Península Ibérica» (é um caso excecional) ou este acidente geográfico deve sempre ser grafado com caixa alta?

Obrigado.

Luana Merluza. Estudante, 16 anos. Canoas, Rio Grande do Sul., Brasil. 50K

Venho solicitar, por gentileza, uma opinião sobre o diminuto "sh", usado para criar silêncio. Ocorreu-me a dúvida, e estou dúbia quanto a isto.

Aplicando em relacionais contextuais, deve ser feita a refração do s ou h? Em inúmeras obras literárias, é utilizado “shhhhhh”, mas na maioria das representações escritas de interjeições, o uso de tal forma é correto? O h não é mudo, no alfabeto latino? Sendo assim, não deveria ser “sssssh”, constatado que a refração consonantal do “h” seria de ínfima importância e representação prosódica? É correto “shhhhhh” ou “ssssssh”?

"Shiu" é considerada uma interjeição?

Grata pelo retorno.

William de Assis Revisor de Textos São Paulo, Brasil 3K

Quando me refiro à Bíblia, digo que é algo bíblico, leis bíblicas, etc. E quando me refiro ao Torah/Torá? Digo que é algo "toraico"? Leis "toraicas"? E ao Alcorão?

Desde já agradeço pela atenção.

Nuno Santos professor Lisboa, Portugal 7K

Tenho algumas dúvidas sobre a natureza e as funções sintáticas associadas a uma frase passiva de se. Por exemplo, na frase «vendem-se casas», que é equivalente a «casas são vendidas (por alguém)», gostaria que me confirmassem que se trata efetivamente de uma frase passiva. Além disso, qual a função sintática do constituinte «casa»" – é que na frase equivalente é o sujeito, certo? Nesse caso, tem a mesma função?

Obrigado e um grande bem-haja pelo vosso precioso trabalho.