«É razoável uma exigência que não pondera, minimamente que seja, os interesses em jogo?» é uma frase gramatical?
Se tivéssemos «ponderação, (por) mínima que seja», parece-me que o predicador é o adjetivo mínima (antecedente de que) e que o sujeito/argumento é ponderação. Mas em «minimamente que seja» não me é nada claro.
Tendo por base a frase «Nenhum dos vossos ataques serve de alguma coisa», é possível afirmar que esta última está correta? De facto, a mim, não me parece, pois penso que não pode haver concordância possível entre "nenhum" e "alguma", neste caso. Deste modo, como se pode reformular a frase, com vista a que ela transmita a ideia de que nenhum dos ataques empreendidos surte qualquer tipo de efeito? «Os vossos ataques de nada servem» será uma possível reformulação?
Cordialmente.
Qual é a regência do verbo esquivar-se? Tenho visto diversas vezes «esquivar-se A qualquer coisa» e outras «esquiva-se DE qualquer coisa». Uma forma está mais correta do que a outra?
Alguém me sabe indicar se o verbo «conduzir» se rege apenas pela preposição a – «O João conduziu a irmã a casa» –, ou se também se pode reger pela preposição para?
A frase «Esse objetivo tem conduzido o Rui para mais altos destinos» está correta, ou deveria ser «Esse objetivo tem conduzido o Rui a mais altos destinos», modificando, assim a preposição?
Obrigado.
Na frase «Até meados dos anos 1980, mais de metade de todas as mulheres casadas se uniu à força de trabalho», está correto dizer «mais DE metade»?
O certo não seria «mais DA metade»?
É correto dizer-se «entre o casal», sendo casal singular?
Diz-se que uma pessoa recebeu uma informação «via postal» ou que recebeu uma informação «POR via postal»?
A preposição por deve existir aqui?
Começo por agradecer a qualidade do vosso serviço.
A dúvida em questão relaciona-se com o facto de, no Dicionário Terminológico, todos os exemplos de complemento do nome introduzido por preposição sejam com de.
Questiono se poderão os seguintes casos ser complemento do nome:
«A paixão [ por Pero Marques]»;
«A diferença [entre um e outro]»;
«A discussão [sobre o assunto]»;
«A resposta [ao pedido]».
Sem mais, reforço a gratidão e envio os meus agradecimentos.
Posso, ao questionar, utilizar quem na seguinte frase abaixo, quando refiro ao grande império Romano?
«Quem foi Roma?»
Me soa melhor «o que foi Roma?», porém quando penso em termos de quem realizava , fico na dúvida.
Obrigada.
É correto dizer "totalmente impossível"? Impossível já não é uma totalidade, já que não existe "pouco impossível"?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações