O pronome interrogativo quem refere-se a pessoas e, por isso, não parece plausível utilizá-lo em referência a um aglomerado urbano, como será o Império Romano.
No entanto, podemos justificar o uso de quem na questão «quem foi Roma?» se, por Roma, entendermos toda a população que constitui a cidade ou o império – «quem foi a população de Roma?». Estamos perante um jogo de palavras que configura uma construção frásica forçada, que, não obstante, pode ocorrer em contexto literário, por uma questão de estilo, como personificação.