Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Maria Almada Reformada (engª química) Odemira - Longueira, Portugal 9K

Qual a forma correcta de escrever a seguinte frase: «Trabalhavam para comerem"», ou «Trabalhavam para comer»?

Inclino-me para a segunda opção, mas não sei porquê.

Muito obrigada!

 

[N.E. – A consulente escreve correcta, seguindo a ortografia anterior à que está em vigor, que prescreve correta.].

 

 

Pedro Martins Tradutor Lisboa, Portugal 3K

Ouvi falar de uma história em que um autor português, em dúvida sobre um aspeto gramatical, consultou um gramático para o elucidar. O mesmo gramático respondeu-lhe, dando como referência as obras desse mesmo autor.

Gostaria de saber mais pormenores sobre esta história (nomes, datas ou a questão tratado), caso a reconheçam.

Muito obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 18K

Numa frase é aceitável a expressão disjuntiva correlativa «seja... ou...», em vez da que normalmente encontramos, «seja... seja...»?

Agradeço o esclarecimento.

Ana Freitas Terapeuta Porto, Portugal 31K

É correcto escrever «Gostaríamos de convidá-los...» num convite de casamento?

Uma pessoa disse que desta forma dá a entender uma intenção de convidar, mas não estamos realmente a convidar.

Fiquei confusa pois pensei que se tratava de uma forma mais delicada de fazer o convite, usando o imperfeito de cortesia.

Obrigada.

 

[N. R. – A consulente escreve correcto, conforme a ortografia anterior à que está em vigor (correto).]

Mónica Rodrigues Tradutora Salisbury, Reino Unido 3K

Recentemente, tive conhecimento que a palavra rímel não deve ser utilizada porque é uma marca de "máscara de pestanas". Dicionários como a Infopédia e o Priberam continuam a ter esta palavra listada como termo para definir "máscara de pestanas". O mesmo acontece em relação a outras marcas, como gilete e kispo.

Não se pode mesmo utilizar estes termos por serem marcas comerciais?

Armando Dias Reformado Lagos, Portugal 3K

Num texto dado à estampa ("Pela democracia e pelas liberdades na Catalunha", Público, 23/04/2019), um dos subscritores identifica-se como "mediólogo". Sendo quem é – o professor universitário especialista na área dos media J.-M. Nobre-Correia –, depreende-se que a palavra pretende significar isso mesmo: estudioso dos media.

Acontece que não encontro essa definição regidstada em nenhuma fonte autorizada. Pelo contrário, no Brasil, o termo equivale a «especialista em classe média – classe-mediólogo» (cf. revista Veja).

Fico agradecido pelo esclarecimento.

Eduardo Araújo Advogado Fortaleza, Brasil 7K

Há algo que me assombra já faz um bom tempo, o uso da próclise após o que. Vejo em todos os lugares: legendas de filmes, conversas, palestras que sempre usam ênclise após o que. Por exemplo: «temos que fazê-lo»; «temos que matá-lo»; «você tem que editá-lo».

Pelo que aprendi, o que é uma partícula que força o uso da próclise.

Gostaria de saber se nesses casos o que prevalece seria outra regra. E se há outra regra para os variantes: «temos de fazê-lo»; «temos de matá-lo»; «você tem de editá-lo».

Agradeço desde já.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 11K

Devemos escrever «Ele virou as costas e saiu» ou «Ele virou costas e saiu»?

Já encontrei uma indicação sintética de que deveria ser «virar costas», o que também me parece soar melhor (não estamos, na verdade, a virar as costas ao contrário!); mas é tão comum ver «virar as costas» que pergunto se a expressão está correta.

Muito obrigado.

Júnior Lima Dias Estudante Brumado - BA, Brasil 3K

É correto «Vamos imaginar que queremos achar...», ou «Vamos imaginar que queiramos achar...»?

Grato!

Luís Jervell Administrador de empresas Porto, Portugal 4K

Está correto "reendoutrinar" (cf. re-indoctrinate)?

«A intenção de se introduzirem e re-endoutrinarem os fiéis com princípios anti-Igreja.»