Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Camilo Barros Estudante Oeiras, Portugal 2K

Ouvi o Sr. primeiro-ministro [de Portugal] dizer:

«O Governo veio apresentar ao Presidente da República a proposta de que seja declarado o Estado de Emergência com uma natureza ...»

Eu diria «...a proposta que seja declarado...»

Quando em dúvida faço a pergunta: «que proposta vai apresentar?» e não «de que proposta vai apresentar?»

Agradecia uma clarificação deste ponto.

Fernanda Alves Marketing Portugal 28K

Quando posso usar a contração pelos e quando é obrigatório usar «por os»?

Obrigada

Pedro Teixeira Profissional independente de comunicação Portugal 1K

Depois de muito procurar, tanto no vosso belíssimo site como na Internet em geral, continuo com dúvidas relativamente à forma correcta de palavras muito específicas, respeitando a grafia antes do actual acordo ortográfico.

As palavras são: "oligoelemento" (seria "oligo-elemento" ou já sem hífen?) e "oligo-sacarídeo" / "oligo-sacárido" ou as formas sem hífen e com duplo "s".

Quanto a estas duas últimas, são sinónimos?

Vejo a palavra "oligossacarídeo" escrita frequentemente em artigos online, mas em alguns dicionários apenas encontro "sacárido" e não "sacarídeo" e nunca vi a forma "oligossacárido".

Desde já muitíssimo obrigado pelo tempo e atenção dispensados e pelo vosso excelente trabalho.

 

N.E. – O consulente adota a ortografia de 1945

Pedro Fortuna Professor Quinta do Anjo, Portugal 2K

A grafia "intercorporalidade", no quadro do atual acordo ortográfico, é correta ou deverá incluir hífen (velha questão)?

Devemos fazer alguma distinção com "intercoporeidade" (português do Brasil) onde também é usado o termo "intercorporalidade"?

Os dois termos são equivalentes e aceitáveis?

Obrigado pelo apoio.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 1K

Sobre a adequação (semântica) inerente à expressão "golpe de Estado", não me parece aceitável dizer-se o seguinte:

«Estava a passar na rua e VI um golpe de Estado.?

Do ponto de vista semântico, perguntava-vos se podemos aceitar a frase ou se ela contraria o princípio da coerência.

Obrigado.

Daniel Camargo Professor Limeira, Brasil 5K

Em convite-surpresa, deve ou não haver hífen?

Vejo muita divergência em se tratando desse assunto.

Agradeço a atenção.

João Pedro Estudante Portugal 4K

«É uma obra para se ler, ver e ouvir.» = «É uma obra para ser lida, vista e ouvida.»

As frases acima (sinónimas) parecem ser gramaticais, mesmo sem a repetição do «se» apassivante, na primeira, e de «para ser», na segunda.

Já nos exemplos abaixo, a primeira frase parece ficar agramatical sem o «se» (complemento direto) do verbo «tornar-se», enquanto a frase equivalente é claramente agramatical pela mesma razão.

«Foi um jogador que se afirmou e tornou um craque.» = «O jogador afirmou-se e tornou um craque.»

Em que casos pode evitar-se a repetição do clítico se numa sequência/enumeração verbal em próclise?

Obrigado.

José Sousa Técnico superior Lisboa, Portugal 269K

Constatei recentemente em documentos oficiais o uso de SEXA em maiúsculas. Ou seja, em vez de S. Ex.ª, usa-se SEXA.

Acho-o estranho.

É correto ou não?

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 5K

Há alguma diferença entre "fazer de tudo" e "fazer tudo"?

Obrigado pela ajuda.

Rita Bernardo Doméstica Amadora, Portugal 2K

Gostaria de saber qual a diferença entre «um cesto de ovos» e um «cesto com ovos»?

Grata pela vossa atenção e disponibilidade.