Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Vasco Trigo Jornalista Lisboa, Portugal 2K

Não encontro no dicionário uma definição para a palavra "subtrama".

Penso que poderá ser qualquer coisa como «uma trama dentro da trama», isto é, «um enredo dentro do enredo», «um episódio dentro da história». Mas sendo esse o sentido, a pergunta é: existe essa palavra?

Obrigado.

Carlos H. T. de Araújo Professor São Paulo, Brasil 5K

Gostaria de entender o processo de construção da frase «não estou confiante "se ela está boa"».

Entendo que teríamos de escrever «não estou confiante de que ["que" ou "em que"] ela esteja boa» por causa da regência nominal de confiante. Porém, venho escutando a primeira com certa incidência.

Poderia pensar que a força da oração hipotética («se ela está boa») quebra a oração subordinada substantiva completiva nominal? Haveria alguma explicação gramatical ou linguística para tal fenômeno?

Obrigado!

Joaquim Santos Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 1K

A minha pergunta é curta e diz respeito ao conceito grawlix (pl. grawlixes), que consistem em «typographical symbols standing for profanities, appearing in dialogue balloons in place of actual dialogue» [ «símbolos tipográficos que representam obscenidades e que em cartunes e banda desenhada aparecem dentro dos balões em lugar das palavras realmente proferidas»].

Temos um conceito equivalente em português, ou o original já circula como empréstimo?

Francisco Neves Estudante universitário Porto, Portugal 3K

Tenho uma pequena dúvida: regendo o verbo dissociar a preposição de («É necessário dissociar a água do fogo», por exemplo), o mais correto é dizer e escrever, por exemplo, «... para uma maior dissociação económica da China», e não «com a China»?

Estou certo, ou estarei a incorrer nalgum erro?

Obrigado.

Helder Carvalho Docente Portugal 2K

Gostaria de saber se "Reich" deve ser escrito em itálico.

Francisco Neves Estudante universitário Porto, Portugal 6K

Gostaria de saber se a expressão «cair a cabeça aos pés a», que, segundo as minhas pesquisas, apenas se encontra dicionarizada no dicionário da Porto Editora, pode também expressar a ideia de entusiasmo, isto é, sendo o significado da expressão «ficar estupefacto», gostaria de saber se tal estupefacção pode também transmitir a ideia de estar entusiasmado, empolgado, animado.

Grato pela atenção

Tiago Falcão Gerente de loja Portugal 10K

Devo dizer «os nossos esforços hão-de* resultar», em vez de «haverão de resultar», certo?

Mas não compreendo em que situações devo usar a forma haverão.

 

N.E. O consulente segue a norma anterior ao Acordo Ortográfico 90 na grafia da palavra.

Alexandre Badibanga Estudante Luanda, Angola 2K

A minha dúvida é a propósito da seguinte frase: «Caso fizesses a tarefa, terias nota.»

Gostava de saber se o uso da conjunção caso, nesta frase, é compatível com o verbo no pretérito imperfeito (conjuntivo).

Tenho insistentemente pesquisado a respeito deste assunto; porém o único uso que tenho encontrado como, normativamente, aceitável é: «a conjunção CASO deve ser usada com o verbo no presente do conjuntivo.»

No entanto, tenho visto pessoas a usarem-na, sistematicamente, com o pretérito imperfeito(conjuntivo). Gostava de, por favor, saber se este é um uso particular e, normativamente, reconhecido no Português Europeu. Para terminar, já tentei ler sobre o assunto aqui no vosso repertório, porém não fiquei satisfeito, ou seja, não fiquei esclarecido.

Desde já, agradeço a atenção. Votos de força nesta fase difícil por que o mundo está a passar (COVID-19).

Lucas Tadeus Oliveira Estudante Mauá, Brasil 3K

Qual é o correto: «andar em bando» ou «andar aos bandos»?

Lucas Tadeus Oliveira Estudante Mauá, Brasil 3K

Gostaria de saber um termo vernáculo para office boy? Sei só de contínuo, que já se usou bastante no Brasil mas hoje já não se usa.

Por que via esse estrangeirismo veio para o Brasil? Ele antecede o uso de contínuo?