Na frase de Gil Vicente «Não se embarca tirania neste batel divinal», a expressão tirania exerce a função sintática de sujeito ou complemento direto? Parece-me óbvio ser um complemento direto, mas há quem defenda que se trata do sujeito (que eu consideraria nulo indeterminado). Será que nos poderiam esclarecer?
Relativamente à regência de resposta, foi dito, e bem, que a forma correta é «resposta a». Contudo, pode também dizer-se «resposta para» ou «responder para», pelo menos neste caso:
«Resposta/Responder para [segue-se endereço].» Ou não?
Eu gostaria de saber qual das expressões está mais correcta: «lavável à máquina», ou «lavável na máquina»?
Na frase: «Assim, um espírito moderno, que se vinha processando, apenas encontrou no Orpheu aquele escândalo momentâneo que justifica os “nascimentos” convencionais», «que se vinha processando» tem valor restritivo? Em caso afirmativo, porquê?
Qual a origem etimológica do nome
Altamir?
No exercício abaixo, retirado de um documento brasileiro, a resposta correta seria a A. No entanto, a resposta D parece-me igualmente correta, porque, como descrito no vosso site: quando o verbo tem complemento preposicional que integra uma frase infinitiva, é possível a construção com lhe.
A dúvida está na forma «escolhem-nas», que quando termina em ditongo nasal assume-se nas, contudo neste caso eu diria «escolhem as suas vítimas.», ou seja, «escolhem-as».
«Entregar todos os seus pertences.» «Os delinquentes escolhem suas vítimas.»
Substituindo-se os termos grifados pelos pronomes correspondentes, a forma correta será:
A) entregá-los – escolhem-nas
B) entregá-los – escolhem elas
C) entregar-lhes – escolhem-as
D) entrega-lhes – escolhem-nas
E) entregá-los – escolhê-las
Levando em conta as explicações dadas por Helena Figueira:
«Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia (...)»
É legítimo isso aplicar-se às chamadas consoantes mudas? O novo acordo preconiza Egito como ortográfica e foneticamente correcto; porém, eu e várias pessoas que conheço (zona centro-norte) pronunciamos esse país com o p. Trata-se então de uma variação de pronúncia regional aceitável? E, sendo aceitável, devemos continuar a escrever Egipto, ou a nossa ortografia tem de seguir a fonética culta, de Lisboa (Egito)?
Não havendo critérios rigorosos, significa isso que não podemos dizer a alguém, em rigor, que pronuncie escrita como [escripta] que está incorrecto?
Estou com uma dúvida.
Quando vou informar que estou chegando em uma determinada rua, qual a forma correta em falar:
«Estou virando na rua XPTO agora», ou «Estou entrando na rua XPTO agora»?
Qual o aumentativo das palavras tempo e formiga?
Na frase: «Dou a uns e a outros», a palavra uns é pronome? Determinante não é, mas não o consigo "encaixar" nas diferentes subclasses dos pronomes que conhecemos. Já pesquisei em várias gramáticas, mas nenhuma me conseguiu resolver esta dúvida.
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