Estou realizando uma pesquisa qualitativa, e nas entrevistas apareceu a expressão «dar trabalho». As pessoas idosas temem «dar trabalho» a alguém, no contexto de tornar-se dependente de alguém ou ficar incapaz de se cuidar.
Gostaria, por favor, de perguntar sobre a etimologia da expressão «dar trabalho», que, a meu ver, difere de «dar-se ao trabalho».
Na expressão «corpo humano», qual a classe morfológica da palavra humano?
Li isso em um anúncio e fiquei em dúvida:
«Estamos selecionando para contratação imediata, pessoas de ambos os sexos...»
Está certo, ou errado?
Qual é a análise morfossintática da frase: «A doutora Isabel viajou a trabalho»?
Fico em dúvida sobre a classificação tanto sintática quanto morfológica das palavras «doutora» e «Isabel».
Antes de mais, parabéns pelo vosso trabalho!
Gostaria de saber qual a construção correta de frases com verbos ver, ouvir, etc.
1) «Vi-o fazer o bolo.»
2) «Vi-o a fazer o bolo.»
3) «Vi-os fazer o bolo.»
4) «Vi-os a fazer o bolo.»
5) «Vi-os a fazerem o bolo.»
6) «Vi-os fazerem o bolo.»
7) «Vi-te (a) fazer o bolo.»
8) «Vi-te (a) fazeres o bolo.»
Como se devem escrever as capitais do Paquistão e da Croácia?
Será Islamabad e Zagreb, ou Islamabade e Zagrebe?
Qual é a forma correcta de escrever: peritoneo, peritóneo, peritónio, ou peritoneu?
Qual é o significado da palavra mexer na frase «A proteção que mexe com você»?
Existe a palavra indispensabilidade?
A esmagadora maioria (mas não a totalidade...) dos especialistas da língua portuguesa condena o uso do neologismo "massivo", justificando que já temos maciço, esta, sim, em português escorreito, a derivação genuína de massa.
No entanto, segundo Conceição Saraiva, "massivo" é legítimo num determinado contexto (v. nota A classificação morfológica de tal), sendo ilegítimo em todas as restantes situações.
Também C. R. (nota Sobre o advérbio de modo maciçamente) faz referência ao uso de "massivo", não como sinónimo de maciço, mas, sim, como «substantivo que representa um conjunto que não é passível de ser dividido em partes singulares que se possam enumerar, contar».
Pergunto então: fará sentido "importar" a palavra para lhe dar apenas o significado restrito descrito pelos dois especialistas citados, sem a aceitar no sentido em que é comummente utilizada? Não poderá também, naquele caso, ser substituída por maciço? Ou então, como em tantos outros casos (até porque já há alguns dicionários que a registam), parar de lutar e aceitar pura e simplesmente a introdução do "massivo" tão do gosto dos nossos jornalistas, que no fundo são os principais responsáveis pela sua generalização?
Há coisas que, por mais que não queiramos, são inevitáveis...
Se até "alcoolémia" e "bué" já vêm registadas nalguns dicionários...
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