Colaboro com um jornal local e, por vezes, tenho de citar o nome de várias entidades públicas como a câmara municipal ou um qualquer pelouro.
Li algures que os nomes de entidades ou instituições se passariam a escrever, com o novo acordo, com minúsculas iniciais, ou seja, «câmara municipal de Barcelos» ou «tribunal arbitral de Lisboa».
Como tal, gostaria que me respondessem a esta questão: os nomes de identidades passarão a escrever-se com minúscula inicial, com maiúscula inicial, ou isto é algo opcional?
Agradeço a atenção.
«Sendo assim» é uma conjunção? Como poderia classificar?
A vossa resposta 12466 sobre o uso de maiúsculas em palavras compostas parece-me bastante elucidativa. No entanto, gostaria que me esclarecessem sobre um caso em particular: que acontece quando o emprego da maiúscula se deve não à palavra composta em si mesma, mas à sua colocação na frase? Exemplificando, julgo que deve escrever-se: «Conheço um contra-almirante. Contra-almirante esse que enjoa no mar.» Ou será que o correcto é (a seguir ao ponto final) «Contra-Almirante», em vez de «Contra-almirante»?
Obrigado.
Gostaria de saber se o verbo incumbir mantém a preposição de quando existe uma inversão na frase. No caso em questão:
«Limita-te a cumprir a missão de que te incumbiram», ou «Limita-te a cumprir a missão que te incumbiram».
Que testes nos permitem ter a certeza se estamos perante um complemento do nome ou um modificador restritivo do nome?
Embora haja uma anterior resposta sobre a regência do verbo parecer, continuo com a dúvida. Devo dizer «Não és nada parecido com o teu irmão» ou «Não és nada parecido ao teu irmão»?
Qual a pronúncia correta de remorso? No singular da palavra, o primeiro "o" lê-se aberto ou fechado?
Obrigada.
A oração «quantas pessoas vêm» na frase «Não consigo imaginar quantas pessoas vêm» é relativa sem antecedente, ou é completiva?
Muito bom ter este oásis em que sábios, em sua plêiade, respondem a questões de português. Parabéns! Hoje, para economizar e-mail, tenho três perguntinhas básicas:
1 – Em «Será muito bom se você passar na prova», o se é integrante, ou condicional? Por quê?
2 – Em que casos o se não pode vir antes de infinitivo? Por quê?
3 – Em «Não é bom se dizer ao chefe a verdade», o se é integrante, ou apassivador? Por quê?
Muito grato!
Penso ser pacífico afirmar que o «se» em «Dizem-se muitas asneiras em português» é uma partícula apassivante, sendo que essa frase equivale a um «São ditas muitas asneiras em português».
A minha dúvida prende-se com a identificação do sujeito e do e seu respectivo tipo (subentendido, indeterminado?) da frase na forma activa. E, presumindo que o sujeito não seja o «se» (posso estar errado), esta partícula desempenha alguma função sintáctica?
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