Qual a forma correta do seguinte provérbio: «De cavalo dado não se olha os dentes», ou «De cavalo dado não se olham os dentes»?
No Guia dos Curiosos: Língua Portuguesa (Marcelo Duarte, São Paulo: Ed. Panda, 2003), o autor escreve no título do texto «não se olham», mas no interior do mesmo escreve «não se deve olhar seus dentes».
Gostava de saber qual a origem da expressão «quando o rei faz anos». Se fosse possível, gostava ainda de saber o seu sentido, uma vez que não tenho a certeza se quer dizer «muito raramente» ou «nunca».
«A escassez de leite e outros bens essenciais era razão de ordem naquele tempo.» A expressão «razão de ordem» existe? O que significa? Está bem aplicada nesta frase? Obrigada.
Gostaria de saber quais das frases que a seguir apresento podem ser consideradas de cariz popular:
«Ela gostava de repetir a dose.»
«Mas ela tem este feitio assim e assado.»
«Já me tinha chegado isso aos ouvidos.»
«Já quanto a reputação, temos homem!»
«Uma das coisas que mais me chocam.»
Tenho diversas dúvidas sobre a nossa língua que gostaria de ver esclarecidas. Como me surgiram na prática, remeto as frases em concreto em que as dúvidas se colocaram, pedindo que assinalem qual a hipótese correta e, se possível, qual a regra aplicável:
1. «É um conjunto de documentos já analisado.»/«É um conjunto de documentos já analisados.»
2. «É uma grande quantidade de documentos já analisada.»/«É uma grande quantidade de documentos já analisados.»
Em dicionários da nossa língua, tenho encontrado trisneto(a), trineto(a), abneto(a), mas apenas trisavô(ó)/ tresavô(ó), razão pela qual gostaria de vos perguntar se haveria ou não as formas triavô, triavó, treavô, treavó, embora não dicionarizadas.
Ao tentar estabelecer abrangência de conceitos em torno do termo fiar, pergunto qual a relação etimológica de fé com fio, fiar ou confiar, por relação entre fio/fiar/confiar – acreditar/(ter) fé? Será que não existe relação, mesmo que indirecta e distante?
Saúdo a equipa e agradeço.
Vi que o uso do vocábulo etapa no sentido de «fase» é considerado galicismo pelos puristas (Houaiss). É um erro mesmo, ou um excesso dos puristas?
Tendo em conta que, segundo o Acordo Ortográfico de 1990, nas locuções não se emprega em geral o hífen, gostaria de saber a razão da manutenção na palavra trinta-e-um.
Trata-se, ou não, de uma locução?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações