Diz-se «mais quantidade», ou «maior quantidade»?
Qual foi o critério para a retirada dos hífenes em pé de atleta, pé de boi, pé de chinelo, pé de galinha, pé de moleque, pé de pato, e não em pé-de-meia? Por que não também pé de meia, sem hífenes? Por que pé-de-meia é uma excepção? E, retirados os hífenes, todas aquelas palavras, antes escritas com hífenes, não viraram locuções? Então, como entender que sejam classificadas como meros substantivos, se agora se tornaram locuções?
Relativamente à expressão «Frutos, dão-os as árvores...» — no poema de Fernando Pessoa — gostava de uma justificação para que o pronome os não leve n, pois o verbo está conjugado com som nasal.
Vários compostos químicos contém na sua estrutura duas moléculas de água (como, por exemplo, o vulgar gesso). Esses compostos são "di-hidratados", "dihidratados" ou "diidratados"?
Antes de mais, obrigado pelo serviço que têm vindo a prestar!
Passando à questão, no título Advérbios conetivos contrastivos, como deve ser lida a palavra contetivos? "Cunétivos", ou "cunetivos" (sem abrir o e)? Em qualquer dos casos, como justificar a fonética?
Muito obrigado!
Encontrei um exercício que pedia para detectar a gramaticalidade/agramaticalidade das frases:
a) «Os atletas, cuja perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
b) «Os atletas, cujas perseverança e ímpeto levaram à final, serão recompensados.»
Será possível explicarem-me a regra a aplicar nestes casos?
A conjunção enquanto apresenta valor semântico de tempo e de proporção, mas em alguns contextos, mesmo que façamos a substituição por outra conjunção ou locução conjuntiva correspondente a esses valores, não é possível desfazer a ambiguidade. Ex.: «Enquanto o professor escrevia, os alunos conversavam.» Como resolver então essa questão? Há um meio de desfazer a ambiguidade, ou devemos considerar as duas respostas como possíveis e corretas?
Na questão abaixo, gostaria de saber a predicação de cada um dos verbos. Na primeira oração, o verbo ficar seria intransitivo e «num alto lavado de ventos» seria adjunto adverbial de lugar?
«(Uni-Rio-RJ) Assinale a opção correta quanto à predicação atribuída ao verbo sublinhado na passagem do texto.
a) "A casa fica num alto lavado de ventos." — ligação;
b) "Aqui não há encantos." — intransitivo;
c) "... as zínias e os manjericões que levantavam um muro colorido ao pé dos estacotes." — transitivo direto e indireto;
d) "Sim, só comparo o Nordeste à Terra Santa." — intransitivo;
e) "... em torno do qual gravitam as plantas, os homens e os bichos." — intransitivo.»
Gostaria de saber como classifico a palavra extraterrestre quanto ao seu processo de formação, dado que, nas minhas pesquisas, não consegui encontrar nada que comprovasse que extra- é um prefixo. Pela lógica, diria que à base terra se acrescentou um prefixo e um sufixo. Porém, queria confirmar se esse pressuposto está correto.
Gostaria de saber o que podemos considerar como textos paraliterários.
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