Conforme se regista no Vocabulário Ortográfico do Português, a palavra em questão tem dupla grafia em Portugal — conetivo e conectivo, formas pronunciadas, respetivamente, [kunɛˈtivu] e [kunɛˈktivu] (esta última transcrição é a que consta no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa). Ambas as grafias correspondem a pronúncias com e aberto, porque é com esse segmento que tais formas têm sido articuladas. Na antiga ortografia, a letra c, mesmo muda, mas com função diacrítica (de mero sinal auxiliar), permitia indicar a abertura da vogal, mesmo que esta encontrasse em sílaba átona. Contudo, é preciso assinalar que, nessa época, já havia palavras que, sem exibirem consoante diacrítica, se pronunciavam com vogais abertas em sílaba átona: inflação, com a aberto na sílaba átona -fla-; pegada, com e aberto na sílaba átona pe-; monocultura, com o aberto nas duas sílabas do radical mono-.
Quanto ao português do Brasil, a palavra em questão surge também com dupla grafia, de acordo com os registos de conectivo e conetivo no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. No entanto, o Dicionário Houaiss, ao remeter a forma conetivo para conectivo, deixa inferir a preferência pela forma com a sequência -ct-.