Em português de Portugal, a palavra velário também pode ter o significado de «local onde se depositam velas nas igrejas»? Que outra palavra se pode utilizar para designar esse local?
Grato desde já pela atenção.
Confesso que, até ouvir esse reparo de alguém, eu também usava a expressão «dois pesos e duas medidas».
Segundo esse reparo, trata-se de uma corruptela retórica, pois o correto será «um peso e duas medidas».
Trata-se-ia do mesmo tipo de deturpação que aconteceu com a expressão «fala mal e parcamente» (generalizadamente confundida com «fala mal e porcamente», como se recordava recentemente aqui no Ciberdúvidas).
É mesmo assim?
Na frase «embora ele tenha detalhado cada ponto de Lisboa», a expressão «cada ponto de Lisboa» poderia ser substituída pelo pronome oblíquo os de modo que a frase ficasse «embora ele os tenha detalhado»? Ou nesse caso a regra da concordância com o pronome indefinido cada é imperativa?
Agradeço desde já a atenção!
Minha dúvida tem a ver com o cabimento da derivação prefixal com in na formação do antônimo de intencional. Nas consultas de Internet que realizei, encontrei registros da palavra "inintencional". Sem embargo fontes mais autorizadas e confiáveis navegam em sentido oposto. Não me vem à cabeça nenhuma razão obstante de tal formação, haja vista encontrarmo-la em (in)inteligível, (in)obstante, (in)imputável, para ficar nalguns exemplos apenas. Afinal, é válida ou não a palavra?
Agradeço desde já o esclarecimento da questão formulada.
Toucinho é diminutivo de "touço"?
Eu e outros colegas meus da Wikipédia recentemente estivemos a discutir qual a melhor forma de grafarmos no português Ὀνομάγουλος, do nobre bizantino Βασίλειος [Basílio] Ὀνομάγουλος. Eu havia sugerido "Onomágulo", pois além de remover o ditongo "ou", também retira o "s" final, tal como em Paleólogo, e ao mesmo tempo preserva o acento grego. Porém, não acho, ao menos online, nenhuma fonte com tal acepção, havendo apenas algumas poucas fontes italianas para Onomagulo, e outras tantas em línguas variadas, em especial inglês, que usam transliterações mais literais (Onomagoulos) ou bem estrambólicas (Onomagulous). Dai a dúvida, é válido o uso de "Onomágulo", ou ao menos a variante italiana na ausência de uma outra melhor?
Estes dias, em uma aula de espanhol, fui corrigida pela professora quando usei a expressão «vamos comigo», pois alegou se tratar de redundância. Entretanto, ela afirmou que em português, segundo a norma culta, a expressão também é inadmissível. Sabemos que a redundância deve ser evitada, mas em alguns casos é aceita, por questão de ênfase. Este não seria um destes casos? Encontrei, inclusive, um poema de Adélia Prado onde a escritora diz «vamos comigo...» (e poderia citar ainda outros exemplos na literatura). Resumindo: dizer «vamos comigo», segundo a gramática normativa, é ou não é aceito?
Obrigada.
Tenho uma dúvida com a palavra arrasante. Existe?
Agradeço a vossa resposta.
Qual é a diferença entre termo e término?
Será correcto dizer: «... passando a redundância...», ou temos de usar as formas verbais «passo», «passe» ou «passe-se»?
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações