Notei que há duas possíveis escritas para sorame (atestado no brasileiro Aulete) e zorame (atestado no português Priberam), que parecem ter o mesmo significado, sendo ambas atestadas pelo vocabulário oficial brasileiro.
Gostaria de saber se são duas versões da mesma palavra, se uma é decorrente de outra e se há alguma que seja mais adequada para determinadas situações (como um texto atual ou tradução de um texto antigo, por exemplo).
Muitíssimo grato pelas inestimáveis contribuições!
Quando era miúdo, nunca brinquei à "apanhada", aliás nem conheceria o sentido dessa palavra. Aqui (no Porto), brincava-se às "caçadinhas". Estranhamente, esta palavra não vem prevista nos dicionários. Não se considera como fazendo parte do corpo da língua portuguesa?
Qual é a etimologia do substantivo sucesso?
Sendo panapaná um nome indígena, por exemplo, em Portugal, qual seria o coletivo de borboletas?
Panapaná pode ser considerado o coletivo de borboletas, ou é a denominação de vários bandos de borboletas...
Logo o correto – coletivo de borboletas é bando... Correto?
Qual a origem do nome da vila de Mogadouro?
Utilizar o possessivo depois do nome num contexto que não é exclamativo, por exemplo, «não durmo na casa minha»: está totalmente errado, ou pode-se usar, apesar de pouco usual?
Gostaria de ouvir a vossa opinião sobre um assunto sobre o qual ainda não estou segura da decisão para que me inclino. A palavra português ou portuguesa tanto se refere a uma pessoa natural de Portugal como respeita a algo relativo ou pertencente a Portugal. Assim sendo, «aquacultura portuguesa» ou «pesca portuguesa» tanto significa uma atividade desempenhada por portugueses como uma atividade que decorre em território português? Seguramente? Então e se se tratar de pesca ou aquacultura en território português mas da responsabilidade de um estrangeiro? São estas dúvidas que me impedem de decidir definitivamente no trabalho que estou a fazer de identificação dos assuntos tratados em livros (indexação), isto é, preferia optar por «aquacultura portuguesa», «pesca portuguesa» e muitos outros casos que surgem, por uma questão de simplicidade, mas não será mais correto ficar «pesca portuguesa» para a atividade conduzida por portugueses, seja em águas portuguesas, seja no estrangeiro – ficando a região estrangeira identificada – e «pesca em Portugal» para salvaguardar casos de pescadores estrangeiros que possam vir para cá? Claro que também poderia ficar «pesca portuguesa», mas, se se tratasse de uma atividade conduzida em Portugal por pescadores estrangeiros, os termos seriam seguidos por algo como «pescadores estrangeiros» e «ingleses», por exemplo. Eu prefiro esta última hipótese, por questões de simplificação, mas se tal, linguisticamente, não estiver correto, claro que tenho de optar pela outra opinião. A minha indecisão não tem que ver com regras de indexação, é uma questão linguística! Podem ajudar-me?
E o mesmo desconforto se aplica a Cascais. «Praias cascalenses», «praias de Cascais» ou «praias em Cascais», por exemplo? E qual é a diferença entre dizer «de Cascais» ou «em Cascais» – o significado é o mesmo? As expressões são todas corretas e é apenas uma questão de opção? É que na minha geração só se utilizava português ou cascalense para designar pessoas, e não também objetos, artes, sítios e atividades, daí o meu desconforto. Mas, de facto, o dicionário é claro: cascalense tanto pode ser relativo a habitante ou natural de Cascais como respeitar a algo relativo ou pertencente a Cascais!
Agradeço imenso a ajuda!
Peço antecipadamente desculpas para o meu coxo português bastante desajeitado, mas acho que estou no lugar certo para aperfeiçoá-lo. Tenho um monte de problemas com este aspeto da língua portuguesa.
«Gostaria que você soubesse» ou «Gostaria que você saiba»?
E, se não estiver a perguntar em demasia, podem dar-me as razões da escolha apropriada?
Obrigado.
É correto «transpor uma porta» no sentido de «passar por ela»?
Obrigado.
Poderiam me informar de onde veio o sentido de «não ser bem-sucedido» incorporado ao verbo dançar. Ex.: «Não estudou suficiente para o concurso. Não podia dar outra: dançou»; «Esteja atento ao horário de chegada, senão você dança.»
Obrigado.
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