Qual é o processo de formação do verbo amolecer?
Se decénio corresponde a 10 anos (ou uma dezena de anos), como poderemos chamar a 20 anos (duas dezenas de anos)? "Bi-decénio" terá sentido?
Desde já agradeço a atenção e resposta!
Qual a origem do nome próprio Bessa?
Pode escrever-se, indiferentemente, "faze-se" ou "faz-se"?
Muito agradecido pelo, eventual, esclarecimento, neste que é dos meus sites favoritos e indispensáveis.
Com a entrada da República da Guiné Equatorial [na CPLP], muitos jornalistas utilizaram os gentílicos guinéu-equatoriano e equato-guineense para o país, distinguindo-os assim dos da República da Guiné-Bissau (e também da República da Guiné, conhecida muitas vezes entre nós pelo oficioso Guiné-Conacri). Sabendo que este assunto já foi superficialmente tratado aqui no Ciberdúvidas, gostava no entanto de saber se é legítimo o uso de "equato-guineense"? É que nunca tinha ouvido falar do prefixo "equato-". E quanto ao "bissau-guineense" (usado por analogia com o inglês Bissau-Guinean)? Não seria uma boa alternativa para casos em que seja necessário distinguir os gentílicos das três Guinés?
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Gostaria de saber qual a diferença entre régio e real.
Quando devo usar uma ou outra palavra?
Na frase:
«Compreendemos a generalidade dos autores consultados que admitem a dificuldade em desenvolver uma política de saúde pública destinada a cada doença.»
Pergunta:
O verbo admitir deverá estar no singular, a concordar com «a generalidade», ou no plural, a concordar com «autores consultados»?
Muito obrigada.
Escreve-se «16 avos de final», «16 avos-de-final», «dezasseis avos-de-final», ou «dezasseis avos de final»? Ou todas as expressões são incorrectas?
Sempre uma viagem ao Alentejo tem os seus impactes na cadência da nossa fala. Apercebemo-nos de que nos falares desta região não só o ritmo estranha, como também há uma tendência à monotongação do “ditongo” (depois do rol de mensagens a este propósito, as aspas são compreensíveis) [ɐj] em [e]. Ilustrativamente, vejamos pasmaceira > "pasmacêra". Também há regiões do país onde não menos frequente é ouvir-se "mê" em vez de meu. Há gente que pronuncia "côsa" em vez de coisa e "na" [nɐ] em desproveito de não [nɐ~w~]*. Em contraponto, noutras regiões do país, há uma tendência à ditongação (arquipélagos e Norte, a bem dizer).
Impõem-se a seguintes perguntas:
♦ O caso alentejano faz prova da fragilidade das semivogais em português (veja-se, porém, que nunca ouvi dizer [pa] por pai – penso nomeadamente no timbre vocálico/na abertura vocálica...)?
♦ Como justificar esta tendência (biológica?) à monotongação ou, vice-versa, à ditongação?
Quaisquer outros comentários a este propósito serão bem-vindos.
* Por razões técnicas, não foi possível sobrepor o til aos símbolos fonéticos ɐ e w, de modo a representar a representar o ditongo nasal.
Pelo novo acordo ortográfico, os meses passam a escrever-se com a inicial minúscula. O que pergunto é se a mesma regra se aplica no caso de datas comemorativas, como sejam os casos do 25 de Abril e o 1 de Maio.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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