Gostaria de compreender o que é a harmonização vocálica e como funciona.
Obrigado pela atenção.
Desejava saber a tradução do termo francês "réchampir" no sentido de «pôr em relevo as partes mais profundas de um móvel ou quadro ao pintar os contornos» e «trabalhar sobre uma oposição de cores».
Com os meus antecipados agradecimentos.
Sou brasileira e vivo em Portugal há muitos anos. Cada vez mais tenho lido e ouvido na comunicação social portuguesa e brasileira a estrutura irá (verbo auxiliar no futuro simples) + infinitivo (verbo principal), como «irá fazer», «irá apresentar», etc. Já consultei mais de três gramáticas brasileiras, duas normativas e uma descritiva (infelizmente não tenho nenhuma gramática portuguesa, e não encontrei nada acerca desta estrutura de formação de futuro, apenas uma breve menção sem qualquer comentário pertinente no Guia de Uso do Português, de Maria Helena Moura Neves. Minha questão é: trata-se de um desvio da norma e uma inovação da língua? Caso não o seja, poderiam indicar-me uma gramática ou artigo científico que valide esta norma?
Muito obrigada.
Na frase «um amigo meu frequenta o Clube de Leitura da nossa escola», meu é um determinante, ou pronome possessivo? Penso que devemos classificar como determinante, uma vez que especifica o substantivo a que se refere. Contudo, a sua posição causa-me algumas dúvidas.
Muito obrigada e parabéns pelo trabalho que desenvolvem!
Assisti a uma conversa em que a esposa dizia: «Fulano [o marido], por acaso, até me preparou o pequeno-almoço.» Acontece que o marido executa essa "tarefa" com alguma regularidade. Será que o facto de a dita esposa, naquela conversa, ter aplicado a locução «por acaso», pode ser interpretado como, não digo depreciar, mas desvalorizar a ação do marido?
Grato pela atenção.
No verso «Ah, que ninguém me dê piedosas intenções» [de Cântico Negro], de José Régio, a que classe e subclasse pertence a palavra que?
Obrigada.
Qual o plural de mogol, relativo à dinastia muçulmana da Índia (sécs. XVI-XVIII)?
Tanto quanto sei, deve escrever-se «ele tem um Ferrari e um picasso». E se, além disso, o ricaço em questão possuir um violino feito por Stradivarius? O correcto será acrescentar «e ainda um Stradivarius» (equivalente a marca), ou «e ainda um stradivarius» (obra)?
[...] [Recordo] uma [...] resposta dada, por Rui Gouveia, no [...] Ciberdúvidas, e que me parece absolutamente lógica: «Há uma figura de retórica chamada metonímia, que consiste, “grosso modo”, em substituir uma palavra (ou um conjunto delas) por outra com a qual tenha qualquer relação por dependência de ideia. É o que acontece, por exemplo, na frase "Quem me dera ter um picasso na parede da sala!", em que "picasso" está por "quadro da autoria do pintor espanhol Pablo Picasso".»
Relativamente ao violino construído por Stradivarius:
Julgo que deve escrever-se «um Bösendorfer», à semelhança de «um Ferrari», porque esta em causa uma marca (de pianos). E, por extensão, também «um Stradivarius», embora, neste caso, não se trate exactamente de uma marca. Mas isto é apenas um «palpite», motivo pelo qual vos coloquei a minha pergunta.
Mais uma vez, obrigado pela vossa atenção.
«O tabaco é prejudicial à saúde.»
Qual a função sintática da expressão «à saúde»?
Muito obrigada.
Sei que com o novo Acordo Ortográfico é suposto a palavra "pêlo" perder o seu acento circunflexo. Queria saber se é uma regra obrigatória ou facultativa, já que para algumas palavras se permite dupla grafia. Estou a escrever uma tese de mestrado na área de Dermatologia e faz-me muita confusão escrever «pelo» em vez de «pêlo». Parece descabido.
Obrigada.
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