As minhas dúvidas são as seguintes:
1. Na frase «não se fazem queimadas no verão porque é a partir daqui que surgem grande parte dos incêndios», o verbo a negrito (surgir) está corretamente conjugado na 3.ª pessoa do plural, ou, pelo contrário, deve aparecer conjugado no singular (surge)?
2. Deve dizer-se «quando se faz fogueiras», ou «quando se fazem fogueiras»?
Grata desde já pela atenção dispensada.
«Pessoa importuna não é BOA camarada»,
ou
«Pessoa importuna não é BOM camarada»?
Grato pela resposta, desejo-vos umas ótimas férias.
«Pauline (Garcia) Viardot foi um notável meio-soprano que começou a compor ainda jovem», li no prospeto informativo da ópera-circo Cinderela de Viardot, levada à cena no Teatro Nacional de São Carlos, Lisboa.
Pelo que vejo em anteriores esclarecimentos no Ciberdúvidas , tratando-se de qualificar o timbre de voz em causa, a frase não levanta dúvidas. Teria de se empregar mesmo no masculino: «(...) um notável meio-soprano». Acontece, e essa é a minha dúvida subsequente, que não fica claro o sentido da frase: nela não se tratava, antes, de identificar a cantora propriamente? Nesse caso, não seria mais correto, então, usar meio-soprano no feminino (portanto, « (...) uma notável meio-soprano»)?
Gostaria de tentar esclarecer uma dúvida relativamente à utilização do termo adequar ou adquirir.
Contextualizando:
Na definição de líquido diz-se, habitualmente, que estes adquirem a forma dos recipientes.
Na construção de uma frase relativa ao tema, escrevi o seguinte: «A água adequa-se à forma dos recipientes que a contêm.»
Foram várias as pessoas que se insurgiram contra a utilização do termo “adequa-se”. Sugerindo que se deve dizer, como é mais habitual, «A água adquire a forma dos recipientes que a contêm».
Não obstante a questão de se tratar (ou não) de um verbo defetivo, assunto sem consenso e por isso de livre escolha, considero que, pelo significado de cada uma das palavras, o termo mais correto será mesmo “adequa-se”, e não “adquire”.
Gostaria de obter a vossa opinião sobre esta questão.
Muito obrigado.
Tenho visto na imprensa a utilização recorrente do adjetivo emocionante em contextos que considero desadequados. Por exemplo, expressões como: «Relatos emocionantes...», referindo-se a testemunhos de sobreviventes no atentado no aeroporto de Istambul. Não seria mais correto escrever «relatos emotivos...»? É que, para mim, embora muitas vezes sejam sinónimos, no caso, testemunhos tão traumáticos, qualificar-se-iam como «emotivos» – e nunca como «emocionantes»!...
Como é que posso distinguir um quantificador existencial de um advérbio de quantidade/grau? Por exemplo, o muito faz parte das duas classes?
As palavras latinas sic e verbatim são sinónimas? Quais as situações de escrita em que deve ser utilizada uma ou outra?
Li [aqui] que o nome da Serra Leoa foi dado pelo navegante português Pedro de Cintra, que ao avistar a serra a achou parecida com uma leoa. Acaso esta tese tem alguma veracidade... histórica?
Muito obrigado.
A expressão «... País de Gales...» está correcta ou errada? Pode-se escrever sem o artigo neste caso específico?
«Não estou a ver a Inglaterra a jogar contra País de Gales sem sofrer.»
Obrigado
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