É correto dizer «Vou dar uma caminhada»?
Na frase «Ela se parece com o pai»:
1) O vocábulo se é parte integrante do verbo ou qual a função sintática?
2) Qual a transitividade do verbo parece?
3) Qual a função sintática do termo «com o pai»?
Obrigado
Pretendo saber o significado da palavra "espatuchavam" que encontrei no livro Apenas uma Narrativa, de António Pedro.
Grato.
Mais uma vez venho pedir a vossa ajuda.
Nos momentos de orações comunitárias, quase sempre se deve, o que é responsável por conduzir a oração, informar os presentes como devem ser feitos os salmos das Horas Canônicas. Qual é o modo mais correto de dizer:
1.º Façamos [o próximo salmo] em dois coros em estrofe.
2.º Façamos [o próximo salmo] a dois coros em estrofe.
3.º Façamos [o próximo salmo] a dois coros por estrofe.
4.º Façamos [o próximo salmo] em dois coros por estrofe.
Não estou seguro quanto ao modo certo.
Eu fico cá aguardando a vossa explicação.
Antecipadamente, obrigado.
Gostaria de saber qual a forma mais correta de classificar a seguinte oração que tem como e quando na seguinte frase:
«E o menino contava esta maravilha com a sua inocência costumada, como quando repetia a história de José do Egito, que ouvira ler a um vizinho.»
Deve ser considerada como subordinada comparativa ou subordinada temporal?
Obrigada.
É correto usar o gentílico "auvernês" para os naturais de Auvergne (centro da França) e manter o topónimo francês Auvergne, em vez do seu aportuguesamento Alvérnia ou Auvérnia?
Devemos escrever:
«É proferida decisão, a qual é de imediato comunicada aos interessados.»
ou
«É proferida decisão, que é de imediato comunicada aos interessados.»
Gostaria de saber informações históricas e linguisticas mais detalhadas sobre a etimologia da palavra melancia.
Até o momento encontrei as seguintes informações:
«Do árabe balansia, "valenciana", pelo português antigo balancia e belancia [= melancia], por influência de melão.»
«ETIM(1609) balancia, belancia (f. arcaica ainda us.), prov. termo africano ou do árabe, com infl. de melão.»,
«Etymology. Alteration of balancia (“watermelon”), influenced by melão (“melon”), from Arabic بَلَنْسِيّ (balansiyy, “Valencian”).»*
Qual seria exatamente a relação de melancia com valenciana/valencian? Teria alguma relação com o dialeto árabe de Valência?
Agradeço desde já.
[* N. E. – Informação do Wiktionary. Tradução: «Etimologia. Alteração de balancia (“melancia”), influenciada por melão, do arábico بَلَنْسِيّ (balansiyy, “valenciano”).»]
Há alguns anos, quando ainda eu estava cursando o ensino médio, comecei a estudar gramática por um livro de português (da década de 1960) intitulado Português ao Alcance de Todos, de Nelson Custódio de Oliveira, no qual havia a inclusão da locução «de modo que» e suas equivalentes («de maneira que» ,...) no exemplário de conjunções explicativas, sem, aliás, citar nenhum abono.
Daí, como tenho uma curiosidade exasperada, resolvi pesquisar a fundo esse caso e encontrar abonações de usos por algum autor consagrado na literatura ou em algum manual de gramática, então encontrei três fontes a mencionarem tal uso:
Em Gramática Expositiva – Curso Superior, de Eduardo Carlos Pereira, de 1941, no qual há o seguinte exemplo do uso de «de modo que» como conjunção causal; ex.: «Ele guardou, de modo que não lhe viesse a faltar.»
Em Gramática Normativa da Língua Portuguesa – Curso Superior, de Francisco da Silveira Bueno, de 1973, no qual o autor arrola no exemplário das causais, «de modo que», «de forma que», «de maneira que», abonando um exemplo de causal com «de maneira que» apenas: «Não mais, Musa, não mais, que a lira tenho destemperada...»; «De maneira que por todas as vias lho deveis ...» (Ulíssipo,11).
E, por fim, em Guia Prático de Análise Sintática de Tassilo Orpheu Spalding, no qual este autor declara o seguinte: «"De modo que" e "de maneira que" também funcionam como conjunções causais: "Não li o livro, de modo que não lhe posso dar informações precisas".»
O pior de toda essa pesquisa que fiz é que, de fato, nenhuma dessas fontes mencionadas me deu um exemplo em que conseguisse enxergar a ideia de causa e consequência típicas presentes em um período subordinado em que há uma oração causal.
A meu ver (e aliás já vi duas construções desse jeito) o uso de «de modo que» enquanto conjunção causal seria como o caso da conjunção como quando estabelece ideia de causa, ou seja, no início do período, assim: «DE modo que foi na floresta que o lobisomem entrou, é lá onde vou procurá-lo.»
Assim, meus prezados, por gentileza, vocês conhecem alguma outra fonte que relate tal fato (corpus do português, gramática, dicionário, estudo publicado por linguista...) que possa me fornecer para me convencer dessa possibilidade (ou impossibilidade)?
Obrigado.
Já vi em inúmeros livros recomendações sobre a reprovação de usar «eis que» como sinônimo de porque para estabelecer ideia de causa.
Mas a pergunta é: seria correto classificar esta referida expressão como conjunção temporal?
«Estava no alpendre de minha casa repousando, eis que vislumbro bem de longe algo estranho no céu, um óvni.»
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