Será variante ou mesmo erro por oco.
O original grego é nekúôn amemêna kárena, que na tradução da Odisseia por Frederico Lourenço corresponde a «às cabeças destituídas de força dos mortos» (p. 312, v. 521).
É, portanto, legítimo inferir que "oucos" esteja por "ocos", no sentido de «vazios».
Não se tratará de forma correta no século XVIII ou no século XIX, porque o conhecido dicionário de Morais (1789) consigna oco, e não "ouco", com o significado «vão, vazado, não sólido».