O complemento oblíquo na frase «Ceder ao sentimento»
Gostaria de saber como classificar a função sintática do segmento «ao sentimento» na expressão «Camilo cedeu ao sentimento». Consideramos que se trata de um complemento oblíquo ou indireto?
Muito obrigada.
Sobre a locução prepositiva «até a»
Na frase «leu o livro até à última linha», a palavra até pode ser considerada um advérbio de inclusão?
«Esqueceu-me comprar o pão»
Em certas zonas do país usa-se em linguagem corrente expressões como «esqueceu-se-me», ou «fugiu-se-me», como por exemplo: «Esqueceu-se-me de comprar pão», em vez de «Esqueci-me de comprar pão». Em que conjugação / outra classificação gramatical é que estas formas se inserem, se nalguma?
Penso que uma conjugação reflexa seria «Esqueci-me, esqueceste-te, esqueceu-se, ...». Se assim é, qual é a função do me no exemplo acima?
Obrigado!
O plural de leite
A palavra leite é uma palavra variável ou invariável? Apesar de pertencer à classe dos nomes, existe "leites"??
A análise sintática da frase «É difícil ver ou prever
que todos veem menos programas generalistas»
que todos veem menos programas generalistas»
Na frase «É difícil ver ou prever que todos veem menos programas generalistas», temos quantas orações subordinadas? Como classificá-la ou classificá-las? Qual a sua função sintática?
Catacus
A minha dúvida prende-se com a escrita da palavra "catacuses", plantas usadas na culinária alentejana.
Nas receitas tradicionais alentejanas é costume encontrarmos a palavra escrita com z, mas ao que parece no singular escreve-se catacus. É um regionalismo equivalente a labaça.
Maláui, aportuguesamento de Malawi
No texto do Acordo Ortográfico de 1990, na sua Base I, ponto 2., especifica-se: "[a]s letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais: (...) b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano".
No entanto, na mesma Base I, mas no ponto 6. recomenda o Acordo "que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Jutland, por Jutlândia; Milano, por Milão; München, por Muniche; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc."
Consultando o Vocabulário Toponímico do Vocabulário Ortográfico Comum, que vem aplicar as normas do novo acordo, encontramos nele única e exclusivamente a grafia Maláui.
Devemos interpretar que, por altura da preparação do acordo, esta forma (Maláui) não tinha entrado ainda no uso corrente e que é por isso que a mesma surge como exemplo no ponto 2. para um uso legítimo do "w"? Quão autoritária deve ser esta menção a "Malawi" como topónimo não adaptável (mas que na prática já o foi)? E como proceder com as seguintes formas normalizadas pelo VOC: Botsuana, Zimbábue, Burquina Fasso ou Seicheles, ou mesmo com o recente, Essuatíni?
Muito obrigado.
A expressão «Ser burro de Vicente»
Deambulando no Dicionário Houaiss (2009), deparei com a fraseologia «ser burro de Vicente» com acepção de «ir de mal a pior».
Por acaso, vocês saberiam dizer alguma coisa de sua etimologia ou motivação idiomática?
Análise da frase «amanheceu chovendo»
Em «amanheceu chovendo», tem-se apenas uma oração com locução verbal, duas orações, sendo a segunda, «chovendo», reduzida de infinitivo ou outra situação que desconheço?
Quero, de antemão, agradecer a ajuda!
As duas figuras de estilo
na frase «O temporal rugia lá fora»
na frase «O temporal rugia lá fora»
Qual é o recurso expressivo presente na seguinte frase: «O temporal rugia lá fora»?
Julgo que será uma metáfora, mas a resolução do questionário, no manual, aponta uma personificação.
