Supomos que quer referir-se ao uso do verbo pensar, um derivado de penso, «ração para gado», tal como ocorre numa frase de um dos livros do escritor português António Mota (Ovil, Baião, 1957):
(1) «Tinha ido pensar a parelha de vacas velhotas que pacatamente ruminavam na corte muito bem estrumada e emoldurada com um incontável número de teias de aranha que caíam do tecto e tapavam todos os buracos.» (António Mota, A terra do anjo azul. 4.ª ed. Vila Nova de Gaia: Edições Gailivro, 2002, 141/142; citado por Carlos Manuel Nogueira e Geice Peres Nunes, "Os romances infantojuvenis [sic] de António Mota", Nau Literária, vol. 9, n.º 1)
Este verbo, que é homónimo de pensar (=«refletir, imaginar»), tem uso transitivo e significa, portanto, «dar ração ao gado».