Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Evaldo EUA 3K

Gostaria de saber a origem e o significado literal da palavra política.

Patricia Silva Portugal 15K

Qual é a forma correcta: primo direito ou primo directo?

CarlosDiogo professor Mação, Portugal 2K

Li a resposta de T.A. a Brigitta Marké, em 26.5.98.
Fiquei confuso com a indicação de que "Veículo tem acento no «í», para evitar a formação de ditongo com a vogal anterior."
Sempre pensei que o «í», nesta palavra, era acentuado por se tratar de palavra esdrúxula.
As vogais «i» e «u» acentuam-se, penso: em palavras graves sempre que precedidas de vogal com que não formem ditongo; em palavras agudas na mesma situação, precedidas ou não de «s». E a forma verbal "veiculo"?
Também aqui o «i» não forma ditongo com a vogal anterior. E não é acentuado pois se trata de palavra grave.

Joana Guerra professora Portugal 2K

Deve-se ou não colocar sempre uma vírgula antes da palavra 'porque'? Na frase: "O rapaz foi-se embora, porque estava farto", a vírgula está correctamente colocada ou é dispensável?

Augusto Tomé Aveiro, Portugal 7K

Queria agradecer-lhes o esforço que fizeram para poderem responder correctamente à minha pergunta "Localizador". Não fiquei nada surpreendido por nenhuma das universidades que consultaram vos ter ajudado!
Vou ver se consigo explicar novamente a questão de uma forma mais simples e objectiva:
1 – A definição de "locant" aparece no The Oxford English Dictionary (Clarendon Press, 2ª ed., 1991) como "a number or letter in the name or cipher of a compound that indicates the position in its molecular structure of a constituent atom or group." Para o Webster's Third New International Dictionary (Merriam-Webster Inc., 1986) a definição é "the portion of a chemical name that designates the position of an atom or group in a molecule".
2 – Eu uso localizador como tradução de "locant", mas há quem use locante.
3 – Quando vi a palavra locante procurei saber se estava dicionarizada. Como não a encontrei em nenhum dicionário pensei que era um "aportuguesamento" directo de "locant". Posteriormente verifiquei que o verbo "locar" (do latim "locare"), além de significar "dar de aluguer ou de arrendamento", também pode significar "situar". Isto encontra-se, por exemplo, no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Cândido de Figueiredo, Bertrand Editora (25ª ed., 1996) ou no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, José Pedro Machado, Sociedade da Língua Portuguesa (1989). No Grande Dicionário da Língua Portuguesa, António de Morais Silva, Editorial Confluência (10ª ed.) aparece como significado de locar o seguinte: "Dar de aluguer ou de arrendamento, alugar. Meter em loca. Marcar com estacas os pontos singulares de uma construção. Situar, colocar."
4 – Não restam dúvidas que, com um pouco de boa vontade, locar pode ser usado como sinónimo de situar, localizar ou posicionar. A minha questão é a seguinte: pode-se considerar que a palavra locante derivou do verbo locar? E está bem formada? Se a resposta for sim, quais as vantagens ou inconvenientes de a usar em detrimento de localizador?
Mais uma vez, obrigado pelos vossos comentários. E parabéns pelo vosso estoicismo.

Edson José Cortiano Brasil 6K

Como diferenciar um Adjunto Adverbial de um Objeto Indireto (OI). Por que se diz que em "especializar-se em Informática" o *em informática* é Adj. Adv. de assunto e não OI?

Madalena Portugal 15K

A "antiga" oração principal deixou de aparecer nas gramáticas modernas, que apoiam o estudo das nossas crianças. Assim, há frases complexas em que só existe coordenação; todas as orações são coordenadas, certo? Assim, há frases complexas em que só existe subordinação: há uma subordinante e as outras são subordinadas, certo? Mas a subordinação e a coordenação não deixaram de coexistir na realidade da nossa língua....e aí as coisas estão bem complicadas, já que estes exemplos não figuram nas gramáticas mais comuns.
Se nos detivermos a analisar essas frases, verificamos que há coordenadas às subordinantes e coordenadas às subordinadas...É correcto ensinar isto às crianças? É correcto induzi-las na ilusão de não existirem estas situações?
Nas orações coordenadas ainda se põe outro problema: exceptuando o caso das copulativas, não é lógico classificarem-se duas orações através de uma conjunção que confere um determinado sentido apenas à oração que inicia e não à outra, como por exemplo no caso das adversativas. Estou errada?

Manuel G. Rodrigues Viseu, Portugal 4K

Não será nada incomum escrevermos palavras que detêm um significado mais subtil, construídas segundo as regras, sem pensar se existem ou não. Mas lá está o corrector de texto a avisar (tantas vezes sem razão) e vai de consultar-se o dicionário, neste caso o condensado de Morais, e nada.
Por exemplo:
«Pulsa o coração das estrelas que são milhões, inimaginadas»
Esta palavra "inimaginadas" não pode ser substituída por "inimagináveis" que não tem claramente o mesmo significado e do mesmo modo por "não imaginadas" que não encerra a subtileza e a intensidade da primeira. Assim, entendo que "inimaginadas" significa "nunca imaginadas", mas com mais intensidade que estas duas palavras juntas, tornando a frase mais concisa e bela. "Não imaginadas" não significa "nunca imaginadas" mas apenas não imaginadas naquela ou noutra altura e não põe de lado a hipótese de ter já sido imaginada anteriormente. "Inimaginável" é apenas aquilo que está fora do entendimento poder imaginar-se.
Poder-se-á usar aquela palavra, sem ferir a língua portuguesa vernácula?
Uma vez mais, o vosso atento consulente antecipadamente grato, desde minha casa em Viseu.

Isabel Galvão Portugal 7K

Como se designam em português os povos da CEI (Estados da ex-União Soviética) que em inglês/francês se chamam do seguinte modo: tatars/tatars, karachai/karatchais, kalmiks/kalmouks, ingush/ingouches, balkars/balkars e meskhetians/meskhets.

Muito grata.

Fernando Araújo-Gomes 10K

«A par e passo» ou pari passu?
E, já agora, os porquês.
Obrigado por tudo.