Em cartas "comerciais" será correcto usar a expressão "somos a enviar..." como sinónimo de "junto se envia..."?
A respeito de consulta feita a respeito de "bastante" e "o bastante", quero crer que se deve acrescentar a incorreção do uso de "o bastante" com verbos intransitivos.
Ex.: Paula trabalhou bastante (e não "o bastante")
Paula pensa bastante (e não "o bastante")
Gostaria de saber o significado da palavra fenomenologia (no âmbito da Psicologia), se possível.
É possível um advérbio modificar um pronome indefinido adjetivo?
Obrigado.
Por vezes, constato que a mesma palavra é lida de diferentes maneiras, nomeadamente diferentes acentuações. As vogais, as mais mal tratadas, são umas vezes lidas como abertas (penso ser este o termo correcto), outras vezes não. Independentemente das diferenças de pronúncia, decorrentes das influências culturais de cada pessoa, parece-me que deverá existir um modo de leitura teoricamente mais próximo do que seja o português correcto, dependente ou não da origem etimológica da palavra. A palavra "ganhar", por exemplo, pronuncia-se com ambas as vogais abertas, como eu penso ser correcto, ou apenas com a da última sílaba? Posto isto, é legítimo afirmar-se que existe um modo correcto de leitura? Se sim, poderiam aconselhar-me algumas publicações (tipo dicionário), disponíveis no mercado, sobre este tema.
Deve dizer-se "ter batido num automóvel" ou "ter batido contra um automóvel"?
Gostava de colocar uma questão que talvez não seja do vosso foro, de qualquer forma, é assim:
Existe o fenómeno da ionização (formação de iões), por outro lado existe o processo contrário, que se caracteriza pela neutralização das cargas iónicas. Gostaria de saber se o posso apelidar de -desionização -, no sentido de ser o antónimo de ionização, uma vez que não se encontra no dicionário, fiquei em dúvida se poderia utilizar a palavra ou não.
Gostaria que me esclarecessem acerca do uso da palavra procedente. Esta palavra pode ser aplicada para expressar a ideia de que determinado assunto não teve despacho ou não foi resolvido? Ou será antes que determinado assunto não teve a aprovação do seu destinatário?
Ou, de todo, esta palavra não serve para expressar qualquer das ideias anteriores?
Nos últimos dias, devido às Queimas das Fitas, nomeadamente em relação à do Porto, falou-se no termo Queimódromo". Esta palavra é para mim inexistente, no entanto se existe a palavra autódromo, está correcto dizer-se "queimódromo"?
Na edição de 13 de Maio deb 1998 do jornal Público, no artigo "Processo a Ferreira Leite", vem várias vezes escrita a palavra "retratasse" com o sentido de "retirar a palavra". A questão é: essa grafia é correcta, ou dever-se-ia escrever antes retractar? Tratar-se-á de um dos casos sob a alçada do novo Acordo Ortográfico? E, afinal, a consoante em questão é muda ou também se lê?
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