Tenho uma dúvida, de carácter meramente formal, que não é fácil de explicitar com clareza: no meu tempo de escola, aprendi que, quando se faz um parágrafo, a frase que inicia a secção seguinte do discurso deve ter uma entrada no texto que se distingue das margens com que a página é formatada.
Com a vulgarização do uso do computador, que nestas coisas da forma por vezes parece ter vontade própria, este modo de organização da escrita parece estar a entrar em desuso.Pessoalmente, continuo a fazer como aprendi, instruindo o computador nesse sentido. Acontece que sou professora e, como tal, tenho de ler, avaliar e corrigir muitos trabalhos escritos. Se, inicialmente, com algum excesso (?) de zelo, chamava a atenção dos meus alunos para todos os casos em que não respeitavam o que eu pensava ser a norma, devo confessar que me foram vencendo pela exaustão, e já me questiono quanto à razão substantiva que me assiste, se é que ela existe, para além de ter aprendido assim e de se ter tornado um hábito. Mas, afinal, a tradição já não é o que era...
Agradecia o vosso esclarecimento.
Nos nomes dos compostos químicos usam-se números (e/ou letras) para indicar a posição de determinados átomos ou grupos substituintes, como por exemplo em ácido 2-cloro-4-nitrobenzóico. Em inglês esses números são designados por "locants". É aceitável usar "locantes" como tradução? E "localizadores"? Existem outras alternativas para a tradução desta palavra?
Muito obrigado pelos vossos esclarecimentos.
Sou angolano e estou a estudar "Jornalism and Newswriting" na Inglaterra.
Diz-se:
Ir a Lisboa ou ir para Lisboa?
Participar da reunião ou participar na reunião?
De acordo com ou de acordo a/ao?
Quais são as formas correctas?
1) fora-de-mão, fora de mão, fora da mão (para significar que um veículo não circula na sua mão)
2) meio-gás, meio gás (para significar que não se utiliza toda a força)
Muito obrigado.
Como referir "design" num texto em português? Em itálico por ser uma palavra estrangeira ou existe algo equivalente na língua portuguesa?
Obrigado.
Qual o significado e origem da palavra Isna, que corresponde ao nome de uma povoação do concelho de Oleiros e ao de uma ribeira que vai desaguar no rio Zêzere já em plena albufeira do Castelo do Bode?
Fico grato por mais esta informação.
Nas seguintes frases o verbo deve usar-se no singular ou no plural?
EUA declara (declaram) guerra
CTT lança (lançam) acções
Finanças (Ministério) cobra (cobram) impostos
Sabendo que os substantivos com plural irregular formam o plural a partir desta irregularidade (ex. cãezinhos) será que se deve escrever "colarezinhos" ou antes "colarzinhos" como se costuma dizer?
Tendo em conta que:
– num artigo publicado há pouco tempo no "El Pais", afirmava-se que, ao contrário do castelhano, qualquer obra escrita em português tinha que ter sempre duas edições completamente distintas; a portuguesa e a brasileira;
– há uma semana, em Paris, constatei que em vários estabelecimentos uma bandeirinha do Brasil se encontrava afixada na montra. Intrigado, acabei por descobrir que isso significava que naquele estabelecimento falava-se o "brasileiro"...
Surge a seguinte questão: de que forma é que o acordo ortográfico de 86 tem permitido a efectiva convergência das duas (principais) versões do português? Acredita que tal vá se dar? E, a dar-se, será natural assumir que o resultado evidenciará os pesos relativos de ambos os países, i.e., o resultado será a sobrevivência do português do Brasil?
Muito obrigado pela atenção.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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