Gostaria de saber se a expressão «cair a cabeça aos pés a», que, segundo as minhas pesquisas, apenas se encontra dicionarizada no dicionário da Porto Editora, pode também expressar a ideia de entusiasmo, isto é, sendo o significado da expressão «ficar estupefacto», gostaria de saber se tal estupefacção pode também transmitir a ideia de estar entusiasmado, empolgado, animado.
Grato pela atenção
Devo dizer «os nossos esforços hão-de* resultar», em vez de «haverão de resultar», certo?
Mas não compreendo em que situações devo usar a forma haverão.
N.E. O consulente segue a norma anterior ao Acordo Ortográfico 90 na grafia da palavra.
Na frase «o professor fez as vezes de aluno», qual a função sintática do termo «as vezes de»?
Obrigado.
Gostaria de perguntar se a palavra geniturinário se escreve como acabo de o fazer, ou genito-urinário.
Pergunto porque julgava que, segundo as regras do hífen na composição, esta palavra se deveria escrever sem hífen (já que me parece que o elemento genito não conserva a sua integridade e, portanto, não sendo "geniturinário" uma palavra composta por justaposição, não deveria escrever-se com hífen).
No entanto, vejo que a Sociedade Portuguesa de Urologia escreve a palavra com hífen.
Agradeço desde já a atenção e a incrível ajuda que sempre representam.
A minha dúvida é a propósito da seguinte frase: «Caso fizesses a tarefa, terias nota.»
Gostava de saber se o uso da conjunção caso, nesta frase, é compatível com o verbo no pretérito imperfeito (conjuntivo).
Tenho insistentemente pesquisado a respeito deste assunto; porém o único uso que tenho encontrado como, normativamente, aceitável é: «a conjunção CASO deve ser usada com o verbo no presente do conjuntivo.»
No entanto, tenho visto pessoas a usarem-na, sistematicamente, com o pretérito imperfeito(conjuntivo). Gostava de, por favor, saber se este é um uso particular e, normativamente, reconhecido no Português Europeu. Para terminar, já tentei ler sobre o assunto aqui no vosso repertório, porém não fiquei satisfeito, ou seja, não fiquei esclarecido.
Desde já, agradeço a atenção. Votos de força nesta fase difícil por que o mundo está a passar (COVID-19).
Qual é o correto: «andar em bando» ou «andar aos bandos»?
É certo afirmar que, em «Agora, o que não pode é esculhambar a gente, assim na cara dura», «agora» é conjunção? É correto esse uso?
Usa-se na minha região (Cabeceiras de Basto) o termo "curgidades" para referir as novas culturas da horta (alface, pepino, cebola, pimentos, tomates, ...).
Não encontro a palavra no dicionário, nem uma origem/derivação que justifique de forma clara o seu uso.
Solicito e agradeço, desde já, a sua opinião.
Gostaria de saber um termo vernáculo para office boy? Sei só de contínuo, que já se usou bastante no Brasil mas hoje já não se usa.
Por que via esse estrangeirismo veio para o Brasil? Ele antecede o uso de contínuo?
Já vi muitas frases construídas com a expressão «é de um/uma», mas tenho dúvidas se é correto o seu uso.
Aqui mostro dois exemplos:
I – «O uso de meios ilícitos para obtenção de vantagens é de uma imoralidade imensa.»
II – «A falta de cuidados no tratamento às pessoas e aos animais doentes é de uma desumanidade sem tamanho.»
O uso da referida expressão encontra respaldo nos livros de língua portuguesa?
Grato.
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