Qual seria a melhor tradução para português da palavra inglesa perfunctory?...
Em várias traduções surge como significando «superficial», «descuidado», «apressado» ou até «negligente». Aparentemente estes termos corresponderão ao significado do latim tardio perfunctōrius, no entanto esta palavra não terá tido um correspondente na língua portuguesa (que poderia ser útil).
Aplicar-se-á melhor a expressão «por mera formalidade»? (Oxford Languages) Estará mais dependente do contexto?
Parece-me que no inglês há uma componente interessante e algo distinta, frequentemente aplicada, que corresponde a algo executado meramente como rotina ou pró-forma («performed merely as a routine duty»), porque tem de ser feito, mas associado a uma conotação mais negativa de claro desinteresse, de evidente falta de empenho e até irrelevância efetiva para o executante.
Li o seguinte num jornal diário:
«Vítima identifica imediatamente agente condenado por o agredir.»
Será correcto dizer/escrever «condenado POR O agredir»?
Ou seria mais correcto dizer "«condenado por agressão», ou talvez melhor ainda «condenado por agredi-lo»?
Desde já o meu obrigado.
No Brasil, algumas pessoas pronunciam a terceira pessoa plural do pretérito perfeito como se terminasse em "o" em vez de "am".
Por exemplo, ouve-se dizer «Eles não me devolverO(am) o dinheiro».
É coisa do Brasil só? De onde vem isso?
O Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo; Topónimos e Gentílicos de I. Xavier Fernandes; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e Enciclopédia D.N. – todos eles assinalam dois gentílicos para a referida cidade nortenha: matosinhense e matosinheiro.
Em roda de amigos surgiu a dúvida sobre matosinheiro. Se bem que a mais comummente empregado seja matosinhense, podemos considerar errado matosinheiro ou ambos estão absolutamente correctos?
Agradeço o vosso empenho em prol da língua portuguesa.
A resposta segue o Acordo Ortográfico de 1945.
Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, deve grafar-se "panótico" ou "pan-ótico"?
Obrigado.
Apesar de já ter lido por aqui que há várias exceções às regras de concordância entre sujeito e verbo, gostava de esclarecer se os casos que exponho abaixo – em que o sujeito (que remete para um coletivo) está no singular e o verbo no plural – estão efetivamente errados e se o correto seria o verbo estar no singular (ficou infetado, está em quarentena, está a ser procurado)
«Um total de 35 médicos ficaram infetados com covid-19»
«Um total de 340 pessoas estão em quarentena»
«Um grupo de 30 migrantes estão a ser procurados»
Isto porque, embora não se trate de expressões numéricas, como na frase «Mil euros não será demais?», os sujeitos remetem para a ideia de coletivo. Nestes casos, pode o sujeito estar no singular e o verbo no plural, uma vez que se refere ao número de pessoas?
A minha dúvida aplica-se, sobretudo, ao verbo ser.
Obrigada
Numa turma de Animador Sociocultural, surgiu a dúvida.
Como se diz? "Modelagem" ou "moldagem de balões"?
Obrigada.
Estava eu assistindo ao filme O Pai Tirano, de 1941 [com realização de António Lopes Ribeiro], e ouvi um personagem dizer ao outro «Cê tá maluco»*.
Pensei que era só o Brasil que usava a redução.
Portugal também a usa, mas em que escala?
*Em 1:36:42 do filme.
Encontrei em certos textos ingleses a pontuação de reticências e ponto final da frase juntos: "....".
Investiguei e não consegui encontrar nenhuma informação específica acerca deste uso. Poderiam dizer-me se existe alguma regra em português sobre o uso de "...." no final da frase?
Gosto muito do vosso website, pois é muito valioso para a pesquisa do português.
Muito obrigada.
Vi no dicionário do Google que quisto era particípio passado de querer. Quando é que o suplantou o particípio querido?
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