Gostaria de saber a origem da palavra/expressão "filipina": quando, por exemplo, ao comer uma tangerina, encontramos um gomo muito pequeno colado a um gomo maior, diz-se que é uma filipina. Fazemos então filipina com alguém, e, no dia seguinte, a primeira pessoa a dizer "filipina" à outra ganha uma prenda.
No Dicionário da Academia vem "origem obscura". Será que alguém sabe a origem?
Obrigada.
Sou Simone, brasiliense, casada com um Francês e estou grávida de uma menina, e como sempre temos aquela preocupação com o nome dos filhos. Meu esposo gosta do nome Moema e eu até que gosto também, mas não sei seu significado. Gostaria de uma orientação, onde posso encontrar o significado deste nome.
Grata pela atenção.
Gostaria de saber se em português correcto é aceite a palavra 'têmpora' (tanto no dicionário da Porto Editora como no Universal da Língua Portuguesa figura apenas a palavra 'têmporas'), como, por ex., na seguinte frase "ele fez-lhe uma festa na têmpora".
Seria mais correcto "ele fez-lhe uma festa nas têmporas?"
Muito obrigada.
Como se empregaria a passiva numa frase como:
"O João gosta da maçã."
”A maçã é gostada pelo João" parece-me "ligeiramente" forçado.
Qual a flexão correta do verbo ir nestas frases?
É possível que quarta-feira nós (verbo ir) viajar.
Pode ser que na quarta-feria nós (verbo ir) viajar.
Li que as seguintes vogais formam sons diferentes, incluindo os sons tónicos e átonos. Aqui vão:
A:
página
altivo
papá
ama
antigo
ânfora
E:
véspera
notável
pêra
nave
vento
véspera
I:
tímido
pálido
funil?
simpático
zinco
O:
avó
futebol
avô
ontologia
ditongo
U:
último
mulato
cúmplice
umbigo
Semivogais:
pai
pau
pão
pães
O que perfaz um total de 29 ou 30 sons dependendo se o "I" em "funil" ficaria nesta classificacão ou não.
Se a língua portuguesa tem assim tantos sons vocais, porque é que não são aceites nas nossas gramáticas, uma vez que o máximo de vogais diferentes que consigo encontrar na mesma gramática são 16.
Há línguas que, ao menor timbre vocal, o som é reconhecido diferente. Parece que na língua portuguesa não há interesse para essas diferenças. Porque será?
Obrigado.
Em resposta anterior relativamente aos termos a usar (gelataria ou geladaria) C.M. referiu que em Portugal se usa "geladaria". No dicionário "on line" Porto Editora encontrei ambos os termos, mas no Universal e no Michaelis (brasileiro) não encontrei nenhum. No meu prontuário (editorial Notícias) também não encontrei nenhum destes termos.
Há dezenas de anos que uso e vejo usar o termo "gelataria", pelo que não compreendo como é possível os referidos dicionários não o apresentarem.
Já agora gostava que me indicassem outros dicionários disponíveis "on line".
Será cisma uma doença? Ou antes um estado?
Doente de cisma é doente com doença de cisma?
Assim como doente com gripe, doente com asma, etc.
Sempre ouvi dizer "doente cisma", isto é, "doente cismático".
No nosso meio técnico tem sido utilizado o termo "furação" para o acto de furar. Por exemplo, fazer um furo numa pedra com uma broca e utilizando um berbequim mas fazendo esse furo de uma forma controlada para obter um resultado (trata-se de um ensaio) e não atravessando toda a espessura de material. Contudo, pelo que me é dado perceber, "furação " não existe e parece-me que o termo "perfuração" está adequado ao conceito que se pretende transmitir.
Para justificar a utilização de termo "furação" tenho ouvido várias justificações: 1) fazer um furo de forma controlada. 2) furo que não atravessa todo o material porque perfurar implicaria atravessar de um lado ao outro.
Espero ter sido clara e também que me possam elucidar.
Vi que nas Línguas como o Francês, Italiano e o Espanhol têm uma forma verbal que não existe na língua portuguesa e que é chamado (se eu não estiver em erro) pretérito anterior, que literariamente em Português seria "tive chamado". Haverá algum conhecimento de quando essa forma terá existido na língua portuguesa e quando se terá perdido?
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