Tenho, por vezes, dificuldade em explicar aos meus alunos a diferença entre a sinédoque e a metonímia.
Por exemplo: "ferro" em vez de "espada" é uma sinédoque ou uma metonímia?
Desde já agradeço os esclarecimentos que me possam dar.
Existe algum termo específico para designar o contrário de diegese?
Achei muito valiosas as explicações que encontrei neste ‘site’ a respeito da flexão ou não do infinitivo dos verbos.
Entendi as regras, quanto ao verbo ter ou não sujeito próprio e também que é uma regra prática para se flexionar o infinitivo que ele possa ser desenvolvido em forma finita do subjuntivo.
Porém, peço-lhes auxílio em uma frase. Qual a maneira correta:
"As próximas medidas a ser tomadas" ou "As próximas medidas a serem tomadas"?
Nestas frases, o sujeito do verbo ser é "as próximas medidas", mas temos o emprego da preposição "a" ... E agora?
Obrigado.
Contrariando o vosso excelente glossário de erros, parece mesmo que geropiga existe (ou existiu...) de acordo com Camilo C. B. no seu "Vinho do Porto", que se debruça precisamente sobre esta polémica. Então (segundo o "Dicionário de Português de Constâncio") Jeropiga seria uma bebida medicinal, ajuda ou clister, enquanto Geropiga era o licor do mosto (pag. 27, ed. Frenesi).
E agora?
PS – Muitos parabéns pelo vosso trabalho!!!
Gostaria de saber a origem da palavra/expressão "filipina": quando, por exemplo, ao comer uma tangerina, encontramos um gomo muito pequeno colado a um gomo maior, diz-se que é uma filipina. Fazemos então filipina com alguém, e, no dia seguinte, a primeira pessoa a dizer "filipina" à outra ganha uma prenda.
No Dicionário da Academia vem "origem obscura". Será que alguém sabe a origem?
Obrigada.
Sou Simone, brasiliense, casada com um Francês e estou grávida de uma menina, e como sempre temos aquela preocupação com o nome dos filhos. Meu esposo gosta do nome Moema e eu até que gosto também, mas não sei seu significado. Gostaria de uma orientação, onde posso encontrar o significado deste nome.
Grata pela atenção.
Gostaria de saber se em português correcto é aceite a palavra 'têmpora' (tanto no dicionário da Porto Editora como no Universal da Língua Portuguesa figura apenas a palavra 'têmporas'), como, por ex., na seguinte frase "ele fez-lhe uma festa na têmpora".
Seria mais correcto "ele fez-lhe uma festa nas têmporas?"
Muito obrigada.
Como se empregaria a passiva numa frase como:
"O João gosta da maçã."
”A maçã é gostada pelo João" parece-me "ligeiramente" forçado.
Qual a flexão correta do verbo ir nestas frases?
É possível que quarta-feira nós (verbo ir) viajar.
Pode ser que na quarta-feria nós (verbo ir) viajar.
Li que as seguintes vogais formam sons diferentes, incluindo os sons tónicos e átonos. Aqui vão:
A:
página
altivo
papá
ama
antigo
ânfora
E:
véspera
notável
pêra
nave
vento
véspera
I:
tímido
pálido
funil?
simpático
zinco
O:
avó
futebol
avô
ontologia
ditongo
U:
último
mulato
cúmplice
umbigo
Semivogais:
pai
pau
pão
pães
O que perfaz um total de 29 ou 30 sons dependendo se o "I" em "funil" ficaria nesta classificacão ou não.
Se a língua portuguesa tem assim tantos sons vocais, porque é que não são aceites nas nossas gramáticas, uma vez que o máximo de vogais diferentes que consigo encontrar na mesma gramática são 16.
Há línguas que, ao menor timbre vocal, o som é reconhecido diferente. Parece que na língua portuguesa não há interesse para essas diferenças. Porque será?
Obrigado.
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