Gostaria de saber qual é a diferença entre estas duas palavras e qual é a que se deve utilizar para designar os povos que habitam a região (indianos, paquistaneses, etc.)? Será que podemos chamar a essa região "o Indostão"?
Como se delimita?
Muito obrigado por terem voltado! Sentimos imenso a falta!
Ouvi o Dr. Graça Moura a dizer que ficou escandalizado quando soube que uma professora de História dizia Afonso dois e não Afonso segundo.
Pergunto: Então porque se diz Afonso treze e não Afonso décimo terceiro ou Pio onze e não Pio décimo primeiro?
Sou docente da licenciatura em Sociologia no Porto, e encontro-me a redigir a minha tese de doutoramento.
Gostaria de saber se as designações das disciplinas – sociologia, psicologia, economia, ciências da educação, etc. - se escrevem em maiúsculas ou minúsculas.
Obrigada.
Solicito que analise o seguinte excerto:
«Durante a realização do primeiro passo do projecto (de Agosto de 2002 até Janeiro de 2003), nós nos tornamos experientes nesse campo e agora curiosos aguardamos as suas reações. Além disso, nós estamos abertos a colaboração e trocaremos experiências e técnicas com prazer.»
A minha dúvida reside num elemento da oração «Além disso, nós estamos abertos a colaboração». Não deverá ser «abertos à colaboração» uma vez que se apela à reacção do leitor? Isto, não obstante se poder pensar que a colaboração pedida não é definida à partida (pode ser «abertos a uma qualquer colaboração)! Estarão as duas formas certas?
P.S. - Parabéns, e obrigado por estarem de volta.
Na página 176 do livro da editora Ulmeiro com o título "Maria da Fonte" de Camilo Castelo Branco, encontra-se a seguinte frase:
«E o lovelaciano Barjona, grande salteador...»
Como desconhecia a palavra lovelaciano, consultei o dicionário e constatei que é uma palavra derivada do substantivo lovelace, igual em grafia à palavra inglesa que tem o mesmo significado (sedutor, namorador).
Como no dicionário Torrinha não está assinalada como um estrangeirismo (o que acontece com outras), gostaria de saber se é português arcaico ou de onde e quando foi assimilada pela língua portuguesa.
Eu gostaria de saber se existe alguma regra para nos referirmos aos locais.
Por exemplo: no Porto (em vez de em Porto).
A empresa que alegadamente terá feito o primeiro clone humano é financiada por uma seita cuja designação, em inglês, é «raelians». A minha dúvida é como se faz a tradução para português, porque tenho visto duas formas na imprensa: «raelianos» e «raelitas». Qual está certa?
A questão é a seguinte: Há quem me contradiga por achar que não devo escrever ou dizer, por exemplo, "Necessito de que me tragas aquele livro da biblioteca", ou "Preciso de que informes a presidência da Câmara Municipal de que terá de melhorar a limpeza desta Urbanização". O motivo da contradição reside no facto de me dizerem que a conjunção integrante "que" não deve ser precedida da preposição "de" em frases que contêm um verbo no infinitivo. Em oposição, eu acho que "Quem necessita" ou "Quem precisa", necessita, ou precisa, de alguma coisa e prefiro não elidir a preposição.
Ora bem: cito agora o seguinte texto, extraído das páginas 113/114 do livro Áreas Críticas da Língua Portuguesa, de João Andrade Peres e Telmo Móia, Editorial Caminho, Colecção Universidade, Série Linguística, dirigida por Maria Raquel Delgado Martins, edição de 1995, que aqui tenho desde há alguns anos. Outros exemplos aqui possuo que dizem que o uso de "de que" em frases do tipo "Necessito de que" é opcional. Há quem o aprove e há quem o desaprove e há quem diga que tanto está correcta uma construção como a outra. Poderia invocar livros de Rodrigo de Sá Nogueira e de Vasco Botelho do Amaral, por exemplo.
Eis pois o extracto daquele livro:
«É ainda interessante referir o caso dos verbos precisar e necessitar, predicados que admitem tanto complementos preposicionados com de como complementos não preposicionados. Apesar de a presença da preposição ser opcional, parece-nos que actualmente as formas preposicionadas são bastante mais frequentes, quando os complementos em causa são nominais ou oracionais infinitivos. Veja-se:
(384) O Paulo precisa (de) comprar um casaco novo.
(385) Este cão está a precisar (de) um bom banho.
(386) O Paulo necessita (de) ir ao médico.
(387) Esta empresa necessita (de) cinco novos funcionários.
Quando, porém, estes verbos tomam frases finitas como seus complementos, parece verificar-se - tal como acontece com o verbo gostar - uma preferência generalizada pela forma não preposicionada:
(388) O Paulo precisa (de) que lhe faças um favor.
(389) O Paulo necessita (de) que lhe emprestes esse livro.
É ainda pertinente salientar, de passagem, que a aparente evolução do português no sentido da dispensa de preposições para a introdução de complementos oracionais finitos aproximará esta língua, no que a este particular diz respeito, de línguas em que o emprego de preposições nessa função é aparentemente nulo, como é o caso do inglês, ou muito restrito, como parece ser o caso do francês.»
Fim de citação.
Portanto, o que concluo é que:
1) É opcional o uso da preposição "de". Trata-se de preferências, como ali em cima dizem.
2) Há uma evolução da língua portuguesa no sentido da dispensa da preposição "de", por uma espécie de assimilação em relação ao inglês e ao francês.
Também já consultei um eminente especialista da língua portuguesa, que me diz que tenho plena razão (e me vai responder por escrito), embora também admita a outra construção, por uma questão de eufonia.
QUID JURIS?
A minha dúvida é esta:
Escreve-se "vivendas geminadas" ou "vivendas germinadas"?
Embora me pareça que o correcto seja "geminadas" continuo a ler "germinadas" em vários anúncios de Imobiliárias em "sites" e jornais.
Obrigado.
Qual o nome adequado a dar aos membros de uma tertúlia? "Tertulianos"?
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