Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Sandra Almeida Portugal 82K

Já li algumas respostas anteriores sobre este tema. No entanto, continuo com dúvidas na seguinte frase e não sei o que está correcto no português de Portugal: «este “site” ainda encontra-se em construção» ou «este “site” ainda se encontra em construção». Já tive várias explicações. Uma delas é que na escrita, a colocação do "se" é depois do verbo, enquanto que oralmente coloca-se antes do verbo. Além disso, também já me disseram que a utilização do advérbio também pode alterar a colocação do "se". Agradeço desde já a vossa explicação.

Carina Seixas Secretária Brasil 4K

«Soberania e liberdade não se discute». Nesse "slogan" a palavra «discute» deveria estar no plural? Gostaria que estabelecessem uma relação entre esse tipo de concordância e o que o prof. Napoleão Mendes de Almeida (Dicionário de Questões Vernáculas) chama de «concordância às avessas», para justificar a correção de «primeiro e segundo grau».
Obrigada.

Joy Churchman Portugal 24K
Podem dizer-me como se diz “tree surgeon” em português? Será “derrubador de árvores”??
Outra coisa: podem dizer-me a letra da canção “Parabéns a você”?
Muito obrigada.
Eduardo Martins Economista Portugal 3K

Perguntava o que significa "gospel" e também o significado em sentido figurativo.

Ana Salvado Portugal 7K

Gostaria de perguntar se existe a palavra petrolífico e qual a sua aplicação.

Luís Ladeira Amadora, Portugal 48K

Muito agradeço a Mafalda Antunes a gentileza da resposta às minhas perguntas acerca do adjectivo (e substantivo, não?) trienal e dum hipotético trianual. No entanto, a sugestão que deixa para qualificar um acontecimento que ocorre três vezes por ano parece-me não se adequar a todas as situações possíveis. Assim, na sua resposta, diz: «A definição de trienal apresenta o significado de "acontecimento que tem a duração de três anos", tal como trisanual. No entanto, sabe-se que este termo é usado também com o sentido de "acontecimento que ocorre três vezes por ano". Talvez uma boa solução para estes casos seja a de dizer que determinado acontecimento «ocorre três vezes por ano» ou que é quadrimestral, que se realiza, acontece ou surge de quatro em quatro meses, ou seja, três vezes por ano.»
O problema é que há acontecimentos que ocorrem três vezes por ano, mas sem periodicidade regular. Assim, não poderemos designá-los de quadrimestrais.
Suponho que os linguistas fariam um grande favor aos falantes se separassem os significados de bienal/bianual, trienal/trisanual (e por que não trianual?). Ou haverá alguma razão etimológica, ou de outra natureza, para manter esta ambiguidade?
Reivindico a separação de significados dos termos em apreço. Não terei legitimidade?
Obrigado.

C. de Moura Portugal 4K

Qual a frase mais correcta: «Agradecemos que me contacte ou ao Roger X» ou «agradecemos que entre em contacto comigo ou com o Roger X».

Lina Alves Portugal 124K

A palavra composta “dá-se” é baseada em que regra da gramática portuguesa?

Ou seja, qual a justificação teórica para a composição desta palavra?

Celso Eduardo Ferreira Agria São Paulo, Brasil 37K

Deparei-me recentemente com a necessidade de redigir o conteúdo programático de um curso de hidráulica, no qual consta como um dos itens: «Técnicas de execução de juntas: soldáveis, roscáveis e elásticas». Como imaginei que a forma correta do segundo verbo fosse "rosquear", corrigi o texto para "rosqueáveis". Não contente com minha dedução, busquei auxílio no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e no dicionário Aurélio: qual não foi minha surpresa ao constatar que no V.O.L.P. não constam as formas "roscável" nem "rosqueável", mas apenas os respectivos verbos "roscar" e "rosquear". Da mesma forma, o dicionário Aurélio registra o infinitivo dos dois verbos, com significados leve e aparentemente diversos.
Como sair dessa enrascada?

Miguel Conceição Estudante universitário Portugal 5K

Sou do Algarve e estou desde o início deste ano lectivo a estudar em Lisboa – na ULHT – e têm surgido algumas questões acerca da minha pronúncia tipicamente algarvia comparativamente com a dos meus colegas, nomeadamente aqueles que são lisboetas. As dúvidas são, essencialmente, na pronúncia do e. Quando pronuncio, por exemplo: Pedro, bem, entre outras, os meus colegas dizem-me que pronuncio mal as palavras, parecendo-lhes que digo “Paedro”, “beam”, etc. No entanto, a mim, parece-me que eles pronunciam “Piedro” e “beim”. Gostaria de saber se alguma destas pronúncias está errada, ou se fazem parte do facto de se tratar de uma Língua viva? Outra dúvida, ainda acerca de pronúncias, é qual o modo correcto de pronunciar tela (de tela de pintura) e tê-la (forma verbal do verbo ter)? Obrigado, desde já.