Como expressar os números 111, 500, 655 e 700 na forma de ordinais. Como exemplo, 111 seria centésimo décimo primeiro. Os outros não sei como expressar. Pode ajudar-me?
Existe o termo “freguesais”, sendo que existe o termo “municipais”?
Se não existir, que termo posso utilizar, por exemplo, em vez de dizer “as receitas das freguesias”?
Na afirmação “Todas as queixas apresentadas, salvas duas excepções, careciam de fundamento” pode-se substituir o “salvas” por “salvo”? Tenho dúvidas quanto a esta frase uma vez que já vi as duas redacções.
Agradecia que me esclarecesse qual das seguintes está correcta:
1 – Os responsáveis da inspecção sanitária alertaram que com esta situação é muito provável haver uma propagação local da epidemia após a importação do vírus.
2 – Os responsáveis da inspecção sanitária alertaram que com esta situação seria muito provável haver uma propagação local da epidemia após a importação do vírus.
Poderá explicar ainda a concordância/conjugação dos tempos verbais nas orações de tipologias similares?
Obrigado.
Enviei há 2 ou 3 dias um pedido de esclarecimento para aí, questionando sobre se estaria correcto a professora do meu filho classificar como errado a divisão silábica de palavras com dígrafos (Ex: ca-rro, co-rri-da, re-sso-nou), tomando como certas respostas que obedecessem às regras da translineação.
O exercício era claro e pedia que se dividissem as palavras por sílabas.
Eu sei que o assunto já aqui foi debatido muitas vezes, já li os Temas... mas a questão que coloco tem a ver com "legitimidade no ensino".
Será correcto um professor leccionar dessa forma?
Isto baralha muito as crianças, principalmente quando levam um ralhete na escola por terem levado os trabalhos mal feitos e, acima de tudo, por dizerem que foi o pai que os supervisionou em casa e induziu a fazer daquele modo!
Continuem o bom trabalho feito nesta página. Foi o local onde, até agora, encontrei mais documentação referente a este meu pequeno problema.
Até hoje não recebi por ‘e-mail’ ou vi aqui alguma resposta.
Agradecia imenso a V. opinião.
Encontrei textos mencionando "mau caráter" e "mal carater". Qual está correto?
Pesquisando as diferenças existentes entre esses três verbos – mesmo sabendo que, na vida cotidiana, elas pouco importam –, cheguei às seguintes conclusões, que submeto a vossa apreciação:
Usar significa pôr em uso, empregar, aplicar. Não importa como nem para quê. Trata-se, pois, de um verbo de grande amplitude, genérico, vago. Em última análise, diz-se que algo é usado quando seu estado é modificado por obra de algum sujeito. Exemplo: um graveto está sobre o solo, onde caiu naturalmente após secar e se desprender de uma árvore, até que alguém se aproxima e o pega para alimentar uma fogueira; no momento em que é apreendido pelo sujeito, o graveto já está sendo usado, pois deixou de estar ao natural como até então se encontrava.
Utilizar significa tornar útil. Sabemos que o sufixo -izar carrega a idéia de tornar, converter (agilizar = tornar ágil; atualizar = tornar atual etc.). Assim sendo, para que certo objeto seja utilizado, pressupõe-se que ele ainda não seja útil – pois nada pode se tornar aquilo que já é. No exemplo dado acima, pode-se dizer que o graveto foi utilizado a partir do momento em que foi atirado na fogueira para queima. Antes disso, tratava-se de uma coisa meramente exposta ao acaso, sem utilidade nenhuma.
A utilização pressupõe um ato do sujeito que mobiliza o objeto a uma certa utilidade, ainda que esta não seja inerente à natureza específica dele – no exemplo, o graveto não é coisa predisposta naturalmente à queima, mas sim à decomposição orgânica.
Utilizar-se é tirar proveito, servir-se. Mas não qualquer proveito: apenas aquele ao qual o objeto se destina por natureza. Cite-se como exemplo o telefone: sua finalidade natural é a de servir de instrumento de comunicação vocal. Assim, uma pessoa se utiliza do telefone logo que passa a aplicá-lo na comunicação vocal.
É isso?
Muito obrigado.
Aromoterapia ou aromaterapia?
Aromaterapia é o que vejo correntemente usado, mas tenho dúvidas... Qual é a palavra correcta para esta técnica que utiliza os efeitos benéficos dos aromas das plantas?
Preferível, ou mesmo necessário?
Sei que este problema já foi abordado, mas parece-me não ter ficado bem explícito, o que seria mau.
De facto, dizer-se ou escrever-se «(Algo) é preferível do que (outro algo)» é verdadeira calinada e erro, ou entendem que não?
É que se trata de uma redundância que acho que denota ignorância em relação ao significado de “preferível”, pois este conceito já traz em si um elemento de comparação.
Parece o «suicida-se a si mesmo (repetidamente)»!!
A única forma correcta tem a forma «(Algo) é preferível A (outro algo)».
Tenho razão?
Obrigado.
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