Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Vinícius Campos Brasil 404K

Embora já tenha encontrado um tópico sobre a dúvida que vou expor, ele não me foi convincente. É quanto ao uso da barra (/). Quando a observo em textos técnicos, documentos, artigos, etc., questiono-me como um símbolo como tal transmutou-se em um sinal gráfico, de uso como o da vírgula, do hífen, do ponto – muitas vezes até substituindo-os!
Ex. 1: «O uso de lápis/caneta/borracha é o mais indicado no exame.»
Ex. 2: «Marcos e/ou Joana virão aqui hoje.»
Ex. 3: «Este assunto refere-se a questões sócio/político/histórico/cultural.»
Sem contar com as formas abreviadas: p/ = para; a/c = aos cuidados de; etc.
Sinceramente fico perplexo ao encontrar expressões do tipo..., e a dúvida não sai da minha cabeça, pois não encontro um esclarecimento. Por que alguns sinais são substituídos pela barra? Onde está registrada a legalização de seu emprego gramatical? Como seu uso é visto no campo da língua padrão?
Ficarei agradecido se alguém me der uma resposta mais aprofundada a respeito.

Rui Señor Portugal 10K

Os verbos «dissuadir» e «desaconselhar» têm a mesma regência dos seus antónimos?
A minha dúvida prende-se com o facto de não saber por qual das preposições – "de" ou "a" – deverei optar, conforme seguidamente exemplifico.
1) Fui dissuadido de ler um texto.
2) Fui dissuadido a aceitar o convite.
3) Olhares enviesados dissuadiram-no de continuar.
4) Os amigos não o dissuadiram a deixar o vício.
5) Fui desaconselhado de fazê-lo.
6) Fui desaconselhado a caminhar nas matas.
7) Desaconselharam-me a colocar vidro na frente.
8) Desaconselharam-me de ir ver esta peça.
Grato de antemão.

Francisca Sepúlveda Portugal 6K

Sendo os verbos que exigem preposição, na interrogativa são elas que a começam: Aonde vais? Com quem almoçaste? A quem escreveste no Natal? e por aí fora...
Ora, acontece que os verbos gostar e precisar são regidos pela preposição "de" e como tal a pergunta deveria começar por «De (do) que precisas?», «De (do) que gostas mais: carne ou peixe?», como exemplos. Mas, de facto, do que eu tenho lido é que pura e simplesmente a preposição desaparece no início da interrogativa. Poderão ser correctas as formas?: «O que precisas?», «O que gostas?» Obrigada.

Felipe Ribeiro Brasil 9K

Meu nome é Felipe Ribeiro e estou estudando para prestar concurso pro TRE; gostaria que, por gentileza, tirasse minha dúvida nessa questão. É sobre análise sintática. Observe e veja se é interessante para colocar em seu “site”.
10. (UNI-RIO/ENCE/CEFET) Assinale a opção em que a predicação verbal não difere da existente em (...) a Senhora está longe de casa.
a) "(...) o leite primeira vez coalhou."
b) "(...) e até o canário ficou mudo."
c) "(...) não lhes poupei água (...)"
d) "Não tenho botão na camisa. (...)"
e) "Que fim levou o saca-rolhas?"

Meu comentário:
Vou analisar o enunciado e depois cada questão para que me compreenda.
No enunciado: (...) a Senhora está longe de casa.
O sujeito é simples: (a Senhora); o verbo (está) é intransitivo porque pede adjunto adverbial de lugar. E, por fim, (longe de casa) é adjunto adverbial de lugar. Pelo meu entendimento, o enunciado pede para que achamos uma frase com predicado verbal, já que esta tem predicado verbal. Vejamos:
a) Nesta, confesso que fiquei com dúvida. Analisei da seguinte forma:
Coloquei a frase nesta ordem: "o leite coalhou primeira vez."
Sujeito (o leite), verbo intransitivo (coalhou) e "primeira vez" (adjunto adverbial de tempo???)
Se for isto, temos a mesma situação do enunciado, tendo diferente apenas a circunstância do adjunto adverbial. Não sei se isso implica porque o que pede é qual a predicação. E esta estaria correta porque temos predicado verbal. Tudo bem. Vejamos as outras.
b) Temos aí um predicado nominal, pois temos o verbo de ligação (ficou = tornou-se). Então essa está incorreta. Tenho uma dúvida aí na análise sintática da expressão "e até". Não sei como classificá-la sintaticamente.
c) Sujeito simples elíptico: (eu); "não" (adjunto adverbial de negação); "poupei" (VTD); "água" (OD); "lhes" que seria "para eles". Não sei como analisar.
d) Sujeito simples elíptico: (eu); "não" (adjunto adverbial de negação); "tenho" (VTD); "botão" (OD); "na camisa" Não sei se é adjunto adnominal ou adjunto adverbial de lugar.
e) Essa é a que acho que confunde com a letra A, temos aqui: Sujeito: "o saca-rolhas"; "levou" (Verbo Intransitivo); "Que fim" (adjunto adverbial de finalidade). Temos aqui um predicado verbal também com todos os complementos da oração do enunciado.

O gabarito desta questão aponta a letra "A" como correta. Gostaria que tirasse minhas pequenas dúvidas e me explicasse onde está meu erro.
Agradeço muito pela atenção.
Aguardo respostas.

Lúcio Ferrão Linda-a-Velha Portugal 6K

Gostaria de saber como se deve pronunciar o nome Leena que vem do latim Leaena.

Patrick A. de Medeiros Brasil 5K

Prezados professores: é possível escrever "Falta resolverem dois exercícios", mesmo que o sentido seja diferente do de "Falta resolver dois exercícios"? Ou seja, se a primeira frase estiver correta, estaria implícito "vocês ou eles". Grato.

João Firmino Portugal 12K

Gostaria de saber se existe alguma diferença relativamente ao significado daquelas três palavras.

Tiago Gonçalves Portugal 7K

Antes de mais, muito obrigado pelo serviço que muito utilmente prestam.
Gostaria de saber se a palavra inglesa cryptomnesia (segundo o Merriam-Webster's Medical Dictionary, "The appearance in consciousness of memory images which are not recognized as such but which appear as original creations.") tem tradução em português.
Outras dúvidas prendem-se com as expressões "centésimos-de-segundo-luz", "bom-grado" e "poucos-tantos": grafam-se com ou sem hífens? Esta última existe de facto? O que significa? Agradecido.

Daisy Taranto Pereira Franco Professora de Português Macaé, Brasil 319K

Comecei a lecionar Língua Portuguesa na 1.ª série do Ensino Médio este ano numa Escola Estadual de Macaé e logo na 3.ª aula surgiu esta dúvida, que não consegui sanar nas gramáticas consultadas: o substantivo "guarda-chuva" é classificado como: composto, comum, concreto. Pode ser também classificado como derivado, por existirem as duas palavras "guarda" e "chuva" anteriores?
Ou substantivo composto não é classificado como primitivo ou derivado? O processo de formação dessa palavra é por composição; então isso impediria sua classificação em primitivo ou derivado? Se assim não for, ele obrigatoriamente terá que ser derivado, pois não podemos classificar um substantivo como primitivo, se as palavras que o formam já existem independentes?
E o substantivo "guardanapo", é composto? Sua origem é de "garde-nappe", do francês, que, na língua de origem é composto. Porém, em português, o radical "napo" não teria sentido.
Grata.

Sílvio César Otero Garcia Brasil 6K

A dúvida que sempre me pareceu simples, devido a outro tópico de cá, deixou-me um pouco duvidoso.
Que "ouvir pela televisão" está correto, não há dúvidas. O problema é se "ouvir na televisão" está correto também.
A meu ver a segunda construção apenas estará correta se a pessoa estiver de fato na televisão (= emissora), ou seja, se ela estiver no estúdio donde veio a notícia que ela ouviu. No caso da pessoa estar sentada no sofá vendo a televisão, então, para mim, o mais apropriado seria "ouvir pela televisão". Mesmo porque a intenção é de adjunto adverbial de meio.
O que acham?