Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Mónica Domingues Portugal 55K

O advérbio “onde” é utilizado quando nos referimos a um lugar de paragem e de permanência, onde algo/alguém está (Ex.: «Onde vive o João?») e o advérbio aonde é usado em situações que indicam o destino de um movimento, deslocação a um lugar («Aonde vais à noite?»).

Assim sendo, o exemplo dado pela Gramática de Português para estrangeiros, da Porto Editora, não está incorrecto?
«As lojas onde vou são no Rossio.»

Eugénio Colares Pereira Sintra Portugal 3K

Lendo a vossa Abertura “Novas e antigas dúvidas”, fiquei eu com dúvidas sobre a concordância do adjectivo «suscitadas» na frase «Vale a pena ler a resposta da dr.ª Regina Rocha, que retoma uma das dúvidas mais vezes suscitadas por quem nos consulta (…)». Ou seja: é assim como foi escrito (concordando «suscitadas», portanto, com «dúvidas») ou não será, antes, «suscitada» (concordando com «uma das»)?
Muito obrigado.

Lídia David Portugal 6K

Está correcta a palavra refinanciamento?

Inês Cardoso Portugal 8K

Estudo latim e aprendi a pronunciar a palavra "caeli" com o ditongo [ai] caili. Mas os meus pais fazem parte de um coro e lêem-na "cheli". Penso que a segunda pronúncia está errada, podiam dizer-me se nalguma fase do latim a palavra "caeli" se lia "cheli"?

Luís Inácio Portugal 7K

A minha pergunta vem em relação à palavra "inovar", no seu sentido etimológico. Todos os dicionários que investiguei referem a palavra à sua origem «innovãre-», que definem logo a seguir como «renovar».

A dúvida que tenho é de saber se na verdade a palavra etimologicamente pode ser decomposta, obtendo o «in» «nuovãre-», orientando a sua definição, não para «renovar», mas sim para «dentro do novo»?

Felicito-vos pelo vosso trabalho, e agradeço em antecipação.

Patrícia Damasco Brasil 9K

As palavras auto, moto, pneu e estranja são formadas por derivação regressiva ou redução (abreviação vocabular)?

Isabel Martins Professora Portugal 5K

Ouvi um jornalista dizer «O Dakar arranca de Lisboa», mas fiquei na dúvida se também se poderá dizer «O Dakar arranca em Lisboa». Estarei errada?
Agradeço desde já a vossa disponibilidade.

Elisabete Reis Moutinho Professora de Português e Francês do 3.º Ciclo Portugal 35K

Gostaria de saber quais são as diferenças entre estes dois tipos de textos: o científico e o técnico.

Rui Señor Portugal 10K

Na expressão «abonar a/em favor de», qual das duas preposições é a correcta?
Os exemplos que seguidamente aduzirei foram retirados da Internet, pois desconheço qualquer outra fonte de que possa socorrer-me.
Julgo, porém, que a escolha da preposição é feita arbitrariamente, razão por que continuo sem encontrar uma regra lógica que me permita optar seguramente por «a» ou por «em», quando uso a locução «abonar» + «favor».
Agradeço, pois, tudo quanto possam dizer-me para dilucidar esta minha dúvida.
– «O seu testemunho acabou por abonar mais a favor do arguido do que da acusação.»
– «A vossa Empresa não é exactamente uma ilustre desconhecida do mercado, o que deveria abonar a vosso favor em termos de confiança.»
– «O problema é que as estatísticas continuam a não abonar muito a favor da estrada que liga Vilar Formoso a Aveiro.»
– «Infelizmente os nossos rigorosos testes não nos permitem abonar a favor daqueles que criaram grandes expectativas acerca deste título.»
– «A este respeito [,] é de notar que o Autor António já estivera inibido do uso de cheque no período compreendido entre 05/04/1995 e 14/03/1997 [,] circunstância que obviamente não poderia abonar em seu favor.»
– «Só posso abonar em favor deste senhor.»
– «Tens [de] admitir que também te tenho proporcionado alguns momentos agradáveis que deveriam abonar em meu favor nos instantes menos bons.»
– «Os valores que eu vou adiantar são valores que fiz por baixo: são 15 mil estudantes que vieram manifestar toda a sua total indignação para com o pacote legislativo que não vem abonar em favor do desenvolvimento do país e da liberdade de oportunidades para todos.»
Muito obrigado!

Alberto Lopes Portugal 16K

De repente há uma grande confusão entre «de» e «em». Dos jornais aos noticiários e aos discursos políticos, parece que «de» e «em» são sinónimos de uso indiferenciado. O Governo tem desejo «em» iniciar, já não «de» iniciar, e por aí fora. Sou eu que sou velho ou está tudo «passado»?