Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Fernando Bueno Brasil 5K

Servindo-me da intervenção da consulente Edite Vieira, na qual abordava uma frase que apresentei sobre o assunto supracitado, gostaria de aproveitar a ocasião para a ele voltar. Ao formular a frase «Naquela escola sempre se vê os alunos estudarem», quis suscitar discussão sobre a concomitância numa frase de dois casos gramaticais, a saber, o uso dos chamados verbos causativos e sensitivos (deixar, mandar, fazer, ver, ouvir, sentir) a par do uso da voz passiva pronominal. É conhecida e admitida a construção «Naquela escola, os professores faziam os alunos estudarem» (ou estudar, que o infinitivo não flexionado é aí também admissível). Por outro lado, pode-se compor a seguinte frase: «Naquela escola, os alunos não se viam com freqüência.» Imagine-se, então, que se construa uma frase em que ocorram, em simultâneo, os dois fenômenos lingüísticos. Qual concordância prevaleceria?Ainda há o caso da possível frase modificada: «Naquela escola, sempre se vê [ou "vêem"?] estudar os alunos.» A par disso, a frase apresentada pela consulente, corroborada pela consultora Maria João Matos, «Sempre se vêem os alunos a estudar», é, no português falado no Brasil, equivalente a «Sempre se vêem os alunos estudando», que não é preferível, a meu ver, pois aí temos o citado verbo sensitivo. É diferente dizermos «Os alunos estavam a estudar [estudando]», esta perfeitamente indiscutível quanto a sua correção. Obrigado.

Maria Teresa Sá Lopes Carvalho Portugal 6K

Gostaria de saber o presente do indicativo do verbo camuflar. Será eu camuflo ou eu camufulo? Muito obrigada.

Valdir Cardoso Brasil 7K

Há uma música da ilustre conterrânea Carmem Miranda que utiliza o termo "burucuntum" sem deixar entrelinhas para o significado. Esta palavra deve ter sido muito utilizada nos idos 1930/50. Gostaria de saber o que vem a ser esta palavra.

Ana Costa Braga, Portugal 7K

É correcto designar, num trabalho escolar, as fontes consultadas na Internet de Webliografia? Ultimamente, tenho visto muito esta palavra mas não sei até que ponto este "neologismo" já entrou na nossa língua.

Cláudia Lopes Itália 8K

No que diz respeito às expressões com adjetivos que pedem o presente do subjuntivo (conjuntivo) – é certo, é verdade, é evidente, é lógico –, gostaria de saber porque somente a última aceita seja o indicativo seja o subjuntivo (conjuntivo). Encontrei esta informação na Gramática de Português para Estrangeiros, de Lígia Arruda. Eu vi em outra gramática que o subjuntivo (conjuntivo) de uma oração subordinada a um verbo de atividade mental (acredito, penso, julgo) aceita os dois modos em questão.«Acredito/penso/julgo que tenhas razão.» [possível]«Acredito/penso/julgo que tens razão.» [necessária] Exemplos tirados da Gramática do Português Actual, de José de Almeida Moura. Porém, para o exemplo abaixo, não consegui entender porque posso usar seja o modo indicativo que o modo subjuntivo (conjuntivo). É lógico que ele vem/venha hoje. Obrigada pela ajuda

Ricardo Lopes Portugal 5K

Qual das formas é a correcta?«Nos casos em que venhamos a ser contactados» ou «Nos casos em que viermos a ser contactados», no seguinte contexto:Num universo de indivíduos, há a possibilidade (mas não a certeza) de virmos a ser contactados, não sabendo por quantos, se por algum. Obrigado.

Paulo Simplício Brasil 5K

Trabalho numa empresa que comprou um sistema recentemente e neste sistema vem a palavra "desefetivar" e por me soar muito estranho pesquisei e não encontrei esta palavra, ela existe ou não?

Alda Maria Durães Portugal 5K

É frequente o uso do verbo «mandatar». No entanto, consultados vários dicionários de português, e mesmo de português-inglês, não encontrei qualquer referência a este verbo mas apenas aos substantivos «mandato» e «mandatário». Será que o uso do verbo é incorrecto? Obrigada, desde já, pelo vosso esclarecimento.

Roger Cunha Lopes Lisboa, Portugal 5K

Tendo visitado no meado do corrente mês de Outubro, perto de Chaves, a Pedra da Bolideira, gostaria de conhecer o étimo e o sentido do vocábulo «bolideira», que não encontrei nos dicionários que consultei.

Margarida Pereira Professora Portugal 7K

Poderiam dizer-me a origem da palavra «anomalia» e explicar-me a sua formação?