Na frase «Comprou bastante verdura», porque bastante é adjunto adverbial de intensidade e não adjunto adnominal?
Peço desculpa por voltar a um tema já por vós várias vezes tratado. Tenho lido as perguntas e as vossas respostas, mas vejo tantas vezes citações feitas do modo que abaixo indico, que tenho dúvidas.
Será que é correcto fazer citações deste modo:
a) «Carlos Sousa usou da palavra para afirmar que "estamos convencidos que a qualidade deste festival aumentou".»
b) «O vereador da cultura também usou da palavra para dizer que "damos algum apoio, dentro das nossas limitações".»
c) «O vencedor garantiu que "vim pelo prazer da música".»
d) «O responsável concelhio contou que "estamos na fase de adjudicação, mas não foi ainda adjudicado".»
Parece-me que, nestes casos – e noutros que encontro todos os dias em certa imprensa regional (e não só) – se fazem citações ignorando aquilo que na escola se aprende como diferenças entre discurso directo e indirecto.
Não seria mais correcto omitir o “que” a seguir ao verbo declarativo? Ou proceder a alterações nas formas verbais e noutros elementos das frases citadas de modo a adaptá-los ao discurso?
Ou será que podemos aceitar como correcta esta maneira de citar?
Agradeço a vossa resposta.
Gostaria de saber o que são fenómenos combinatórios do português e, se possível, que me dessem alguma bibliografia que possa consultar sobre este tema.
Obrigada.
Estou interessada em saber a origem da palavra “Paquetá”. Existe algum estudo sobre isso?
Obrigada.
É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
Estava lendo algumas respostas anteriores a respeito da pronúncia de palavras que começam com "e" isolado (herói, Helena). Aqui no Brasil, ao contrário do que acontece em Portugal, isso varia. Por exemplo, nunca ouvi a pronúncia "irói" ou "Ilena", mas exigir, às vezes, se pronuncia "ixigir".
Bom, a minha pergunta é: como se diferencia na língua falada, em Portugal, "emigrante" de "imigrante"? Apenas pelo contexto?
Pode parecer uma pergunta sem sentido (já que há várias palavras diferentes que se pronunciam da mesma forma), mas é que são palavras quase opostas que se pronunciam da mesma maneira.
Eu fico pensando na situação em que alguém vá explicar o significado dessas palavras. Soaria como: «O 'imigrante' é aquele que sai do país, e o 'imigrante' é aquele que entra no país».
Um grande abraço para o Ciberdúvidas! Prestam um grande serviço para todos os que falam esta bela língua que é a nossa.
Gostaria de saber por que não há terminologia específica na gramática portuguesa para os tempos compostos com verbos que não TER ou HAVER, como por exemplo nas seguintes frases:
1 – Ele vai fazer
2 – Ele está a fazer
3 – Ele vai fazendo
4 – Ele vem fazendo
Já que não vejo como podem ser os pares de verbos entendidos como locuções verbais, dado que o primeiro está esvaziado de sentido autónomo (portanto somente auxiliar), penso que já é hora de tratá-los como tempos compostos.
Tenho visto este sinal antes e depois do número.
Eu acho que deve ser antes porque o sinal da libra e do dólar vem também antes do número.
Podiam-me esclarecer a dúvida?
O que é que se diz em português de Portugal: «cada dia levanta-se às 7h» ou «cada dia se levanta às 7h»?
Qual o significado de “tardo”? Está relacionado com «correr o fado» ou com histórias de lobisomens, mas não sei o porquê da palavra. Será por esta correria ser feita tarde e a más horas da noite?
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