Existe em Inglês "stereo", por exemplo em: "stereo headphones".
E em português qual é o termo? E como se escreve?
Obrigado.
É correto escrever «Vimos solicitar emprestado o...»?
A palavra “nacela” pronuncia-se "nacêla" ou "nacéla"?
O vocábulo “pegas”, o mesmo que “rábula”, pronuncia-se "pêgas" ou "pégas"?
O primeiro "e" de “alferes” pronuncia-se com timbre aberto, suponho. É isto mesmo?
“Almejo”, forma do verbo “almejar” relativa à primeira pessoa do singular do presente do indicativo, pronuncia-se "alméjo" ou "almêjo"?
O vocábulo “metro”, abreviatura de “metropolitano”, forma reduzida, por turno, de “caminho de ferro metropolitano”, que é o trem urbano e, em geral, subterrâneo, deve ser pronunciado "métro" ou "mêtro"? Esta indagação deve-lhes parecer absurda, mas lembrem, por favor, que no Brasil dizemos exclusivamente "metrô", que se pronuncia com as duas vogais fechadas, sendo o termo "metro" completamente desusado entre nós, daí o fato de eu, um brasileiro, não saber a sua pronúncia correta, coisa que qualquer português saberia.
Em resposta a um outro consulente, esse preciosíssimo sítio disse que a antiga arma medieval chamada besta deve ter o seu nome pronunciado "bésta". Porém não disse se o nome genérico de seu usuário, “besteiro”, deve ser pronunciado "bésteiro" ou "bêsteiro"? Então, poderia fazê-lo agora?
Muito obrigado.
Um aluno colocou a seguinte questão: «..se temos três conjugações, “ar”, “er” e “ir”, então a que conjugação pertencem as palavras “pôr” e “compor”?»
O docente explicou que estas não pertencem a qualquer conjugação, mas que tal facto se deve à evolução da linguagem ao longo dos tempos desde as palavras originárias ‘ponere’ e ‘componere’ as quais sofreram mutação ao longo dos tempos.
Solicito, pois que me informem se respondi acertadamente ao aluno (pois informei-o de que iria procurar melhor para melhor o esclarecer). Caso o não tenha feito solicito que me esclareçam para melhor poder ensinar.
Gostaria de saber o significado da expressão «lagarto, lagarto, lagarto», só sei que é uma expressão sobre as superstições. Há algum tempo estudo a língua portuguesa e gosto muito dela.
Muito obrigada.
Gostaria de saber se «reificação» (de «reificar», tratar coisas abstractas como se físicas se tratassem) é um termo correcto e usado na língua portuguesa com o mesmo significado?
A palavra «imprevisível» é formada pelo processo de derivação parassintética. O morfema 'ivel' é o mesmo que aparece em inconfundível, imperdível... Existe a palavra previsível e visível. Dessa forma, posso dizer que é parassíntese, já que não existe a palavra imprevis? Ou devo considerar que a palavra deriva de visão e, portanto, é der. prefixal e sufixal?
Estou a trabalhar num resumo biográfico de Mussolini, que nasceu na Romanha (Romagna). Não consigo descobrir como se chamam os naturais da Romanha. Inspirado em Bolonha/bolonhês, arriscar-me-ia a chamar-lhes romanhês/romanheses. Estarei certo? Poderia contar com a v/gentil ajuda?
Ficar-lhes-ia muito grato. Saúdo-vos com muita admiração e cordialidade.
Agradecia que me esclarecessem se as cidades de Matosinhos e Ermesinde já se escreveram com "Z". No caso de a resposta ser afirmativa, gostaria de saber quando e porque mudou.
Obrigada.
Tenho ciência que "video", quando é um simples elemento de composição, não admite nunca o hífen para se unir à palavra seguinte, antes liga-se a esta por justaposição ou aglutinação. Devendo ainda levar-se em conta que, se o vocábulo que se lhe segue inicia-se por r ou s, estas letras devem ser dobradas. Outrossim, se o termo subseqüente principia com h, este deve ser suprimido. Além de tudo, não recebe acento gráfico. Assim, uma palavra nova, formada por "video" e "histeroscopia", só pode ser "videoisteroscopia".
No Brasil, entretanto, usa-se muitas vezes mais o termo "videohisteroscopia", com h, portanto. O que digo pode ser facilmente verificado por uma simples pesquisa na Internet, na qual existem trinta e um sítios brasileiros nos quais ocorre "videoisteroscopia" e aproximadamente 450 sítios também brasileiros nos quais aparece "videohisteroscopia".
Confesso-lhes que me parecem estranhos os vocábulos formados por elemento de composição que não admite o traço-de-união e por palavra iniciada com h, que é eliminado. "Videoisteroscopia" é um exemplo, porém há dois outros que se me afiguram estranhíssimos: "miniospital" e "miniotel". Ou será que devemos escrever "mini-hospital" e "mini-hotel"? Isto, porém, contraria o que foi dito por C. M., consultor do Ciberdúvidas, em parecer intitulado "Miniauditório", de 04/11/1999. Some-se a isto o fato de que muitos dicionários consignam palavras, tais como “minirreforma”, “minirregião”, “minirretrospectiva”, “minissaia”, “minissubmarino”, o que confirma que “mini-”, pelas regras ortográficas vigentes, jamais é seguido por hífen.
Sempre achei que há certas regras da ortografia portuguesa que existem só para complicar as coisas. Qual é a inconveniência em se escrever, por exemplo, "minihospital", "minihotel", "superhomem", "videohisteroscopia", "autohipnose", sem o tracinho e sem a supressão do h? Prejudicaria a compreensão, a clareza gráfica? Claro que não! Para que o hífen nestes casos, senão para complicar?
A convenção é que o h só ocorre em palavras portuguesas: a) no princípio, quando etimológico; b) no fim, em certas interjeições; c) no meio, nos dígrafos ch, nh, lh; d) no meio, em palavras unidas por hífen, no princípio do segundo elemento, quando etimológico. Mas esta é, na minha modesta opinião, uma convenção tola.
Qual a opinião do Ciberdúvidas sobre tudo isto?
Muito obrigado.
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