Há dias durante a aula foi colocada a seguinte questão: será que esqueleto é um nome sobrecomum, visto que pode ser esqueleto de um homem ou de uma mulher? Ou é simplesmente um nome masculino?
No decorrer de uma tradução do inglês para o português surgiu-me uma dúvida a que os dicionários não dão resposta. Em inglês utiliza-se o termo “counterfactual” quer enquanto adjectivo quer enquanto nome. Poderei adoptar como tradução o termo “contrafacto” (no caso de se tratar de um nome), que não aparece em nenhum dicionário?
Como se pronuncia «plurilinguismo»?
Obrigado.
Como se pronuncia «alergia»?
Obrigado.
Qual o significado de «cânones algorítmicos»?
Alguém me pode dizer quando – aproximadamente – se começou a utilizar na linguagem corrente a expressão «o tipo» para referir uma terceira pessoa?
E, já agora, também «o gajo».
Presumo que a questão deverá ser tratada em qualquer disciplina relacionada com a história da língua portuguesa ou com a morfologia histórica ou história morfológica da nossa língua, mas não encontro qualquer obra na bibliografia consultada. Até agora não encontrei em Eça de Queirós, por exemplo, essa expressão (ou essas expressões).
Obrigado.
Li, na vossa página, várias respostas sobre sujeito composto e pontuação, mas nenhuma responde à minha dúvida: é legítimo usar vírgula entre o último elemento de um sujeito composto e o verbo?
A minha opinião é que não é legítimo, mas cada vez encontro mais exemplos a sustentarem o contrário. Um deles vem na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra e é retirado de Teixeira de Pascoaes (espero que a citação esteja correcta): «A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores...»
Aquela vírgula a seguir a «lágrimas» está bem?
Por favor, tirem-me esta dúvida sem equacionarem alternativas. Eu sei que se pode fugir à questão sintetizando os vários elementos do sujeito composto numa expressão que preceda imediatamente o verbo (aí, naturalmente) sem vírgula.
O problema torna-se mais complexo quando cada um dos elementos do sujeito composto configura, por si só, uma frase. Já não peço que me respondam a isso. Fico-vos mil vezes agradecido se me esclarecerem cabalmente a vírgula do Pascoaes.
Obrigado pela vossa paciência e competência.
O centralismo da comunicação social em Lisboa conduz à adopção de termos tipicamente lisboetas. Por exemplo o termo «bilha» não é usado no resto do país. Ouvi na TSF «...dois homens dos Bombeiros Voluntários do Cacém estavam a encher uma bilha de oxigénio», quando a utilização da palavra «garrafa» me parece mais adequada.
Sou aposentada, mas me utilizo da língua portuguesa a cada minuto, tentando usá-la da melhor forma possível, para que ela não se perca em meio a tanto descaso e desamor em sua utilização. Ouvi recentemente uma alusão à palavra «brasileiro», a qual diziam ser incorreta, pois o adjetivo que retrata o nativo do Brasil deveria ser "brasiliense". Mais do que isso: dizia-se que «brasileiro» tem conotação pejorativa. Poderiam me esclarecer sobre isso?
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