Sou estudante de Letras da faculdade ASA de Brumadinho e tenho dúvidas em relação às orações subordinadas adverbiais modais e proporcionais. Desejo saber como diferenciá-las na perspectiva da lingüística e da gramática normativa.
Relativamente aos advérbios e à nova terminologia, gostaria de saber qual a subclasse de «muito», em, por exemplo «Hoje jantei muito» e em «um rapaz muito formoso».
Poder-se-ão considerar advérbios adjuntos de modo?
Será correcto em português usar a palavra "intercalibração" como tradução do inglês "intercalibration", no sentido de comparar os dados registados por um equipamento científico de medição em relação a outro idêntico, mas que não se tem a certeza da precisão das observações entre si?
Seria possível esclarecer-me a origem do nome próprio Europa? Creio que resulta da evolução de uma palavra grega que significa «bem vista», mas não tenho a certeza. Por outro lado, onde poderei saber a partir de que momento se começou a designar o velho continente pelo nome da jovem que Zeus raptou?
Obrigada.
Por que motivo a ortografia portuguesa moderna optou por manter o uso da cedilha, rejeitando a sua substituição pelo z tal como foi feito na ortografia castelhana? Houve alguma razão política para manter essa diferença ortográfica, ou houve razões fonéticas para essa opção?
A propósito, o som “-za”, “-ce” e “-ci” que escutamos no castelhano, algo semelhante ao “th” inglês, é aparentado com o “s” beirão? Se sim, porque escrevemos Viseu em lugar de Viceu ou Vizeu?
Grato pela vossa atenção.
Analise-se o seguinte período: «A Seção 1 conheceu dos embargos da reclamada, interpostos em razão do não-conhecimento de sua revista relativamente aos temas Prescrição e Responsabilidade, objeto dos itens nos. 344 e 341 da Orientação Jurisprudencial do referido órgão julgador.»
O termo «objeto» deve vir no plural ou no singular?
Consideram aconselhável a utilização da palavra «facilitador» no sentido do «instrumento/meio» que proporciona a efectivação de um plano? A expressão que pretendo construir é «Características de influência, factores de impedimento e ferramentas facilitadoras». Na verdade trata-se de ferramentas que permitem ultrapassar os obstáculos (à concretização do dito plano). É certo que poderei contornar a situação e trabalhar esta expressão de outra forma (nomeadamente respeitando a categoria das outras palavras e usando por exemplo «ferramentas de concretização») – de qualquer maneira, gostaria de ficar esclarecida sobre a utilização (ou não) desta palavra, já que não é a primeira vez que me deparo com ela.
Muito obrigada.
Estou a elaborar um convite de casamento e surge-me a seguinte dúvida, qual a forma mais correcta: «Vão casar», «Vão casar-se», «Vão-se casar».
Alguma delas está incorrecta?
Às vezes, acho bastante "complicado" classificar uma determinada palavra em "-ado" como adjetivo ou particípio passado de uma forma composta na voz passiva analítica. Muitas vezes, essas noções "superpõem-se". Como esclarecer tal dúvida? Exemplifique-a por favor e cite uma bibliografia a respeito.
Obrigado.
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