Primeiramente quero agradecer à equipe Ciberdúvidas o belo trabalho de nos ajudar a nós, consulentes, a aprender mais sobre o nosso idioma.
Ao ser questionado a respeito da possibilidade da construção de gerúndio acompanhando com, o consultor legitimou tal construção e deu um exemplo:
«Todas as umbreiras e cimos de janelas e portas, feitos d'entrançados de canastra, uma das engenhosas indústrias campestres da região, hoje perdida; móveis de pinho, sem tinta nem verniz, respeitando as formas tradicionais do escabelo e do tamborete de tripeça, com pinturas representando flores e animais, no pinho cru: à altura da cimalha, prateleiras com faianças portuguesas de Darque, Coimbra, Caldas e Lisboa [...] (Corpus do Português)» ("Oração de gerúndio introduzida por com", Ciberdúvidas da Língua Portuguesa).
Mas, se não for muito incômodo, eu gostaria de saber:
Quais são as funções sintáticas de orações com com seguida de gerúndio, como no exemplo que o consultor deu? O que é «oração gerundiva sublinhada»?
Mais outra vez: obrigado!
Encontro em diversas fontes o significado de caga-tacos. Não encontro é a origem da palavra. Podem ajudar-me?
Obrigado.
Saúdo antes de mais os dinamizadores da página e parabenizo o trabalho feito através deste projeto.
A minha dúvida é a seguinte: na frase «há problemas com a vizinhança», o «com a vizinhança» corresponde a um modificador do grupo verbal ou a um complemento do nome?
Parece-me difícil discernir.
Obrigado.
Diz-se «batata a murro» ou «à murro»?
Estará errado dizer «erro ortográfico» e «bonita caligrafia»?
Será incoerente realmente?
Obrigado.
Gostava de saber se existe algum estudo acerca da pronúncia da sequência "ti" (contigo, sítio, tirar) no Português Europeu (PE).
Tendo o russo como língua materna (em que o referido fenómeno da palatalização de quase todas as consoantes é muito frequente e fonologicamente obrigatório), percebo estes sons como ou bem palatalizados – [kõⁿ.'tʲi.gu] –, palatais – [kõⁿ.'ci.gu] – ou até aspirados – [kõⁿ.'tʰi.gu].
A diferença é ainda mais notória se comparados com as respectivas realizações fonéticas do cognato espanhol contigo em que o referido efeito acústico nunca (?) ocorre.
Estaria muito agradecido se me pudessem indicar se este fenómeno fonético existe em PE e, se possível, alguma refêrencia bibliográfica que trate do mesmo.
Obrigado pela atenção!
Utilizar a frase «agora não posso, vou mais de caminho» é errado?
Obrigada
Gostaria de saber se há — e, havendo, qual seria — um gentílico para o Oriente Médio (ou Médio Oriente, na norma lusitana).
Os gentílicos 'mediooriental' e 'medioriental' são usados na língua espanhola.
Pergunto-me se em português é possível usar algo semelhante, como 'médio-oriental'.
Desde já, agradeço a atenção. Abraços.
Gostava de saber o que é na verdade um complemento determinativo.
«Não vi o Miguel.»
Na frase em apreço, não, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) é complemento circunstancial de negação?
Afinal, existe essa nomenclatura na NGP? E de acordo com o Dicionário Terminológico?
Obrigado!
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