Vejo no Dicionário (brasileiro) Houaiss que o plural de «gel» tanto pode ser «geles» como «géis». Será assim também em Portugal? Além de eu evitar o plural, a empregá-lo, optaria sempre por «geles». Terei ou não razão?
O termo “improvido”, referindo-se «a negar provimento», é correto? No dicionário só achei a palavra “desprovido”. Mas em diversas jurisprudências há o termo “improvido”.
1. "A sublimação", da autoria do escritor, poeta e eurodeputado Vasco Graça Moura, é o texto mais recente da querela à volta sobre a nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) em Portugal que incluímos na rubrica Controvérsias. Para uma avaliação dos argumentos contra e a favor desta polémica, aconselhamos a leitura dos seguintes documentos:
– Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, Lisboa, DES-ME, 2002 (CD-ROM);
– Portaria 1488/2004 de 24 de Dezembro (adopta a Terminologia Linguística para os Ensino Básico e Secundário a título de experiência pedagógica, com listagem de termos);
– Portaria n.º 1147/2005 de 8 de Novembro (revoga a entrada em vigor da TLEBS e distingue a situação do Ensino Básico e do Ensino Secundário);
–Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário: alterações, destaques, propostas, Lisboa, Ministério da Educação/Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 2006.
Recomendamos ainda a consulta das seguintes respostas:
– TLEBS – Quais as alterações?
– Correio: Terminologia linguística em Portugal, mais uma vez (25/09/06) + Implantação da TLEBS nas escolas (7/09/06)
– Correio: O que mudou com a nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) em Portugal (30/06/06)
E, por último, sobre o mesmo assunto, vale a pena ouvir com atenção os ficheiros áudio de um debate emitido pela Antena 1 (Portugal) no dia 28 de Setembro p.p.:
– Debate sobre a nova terminologia linguística em ficheiro áudio (29/09/06)
Esperamos, de qualquer modo, pôr mais textos em linha, à medida que estes surgirem na imprensa portuguesa.
2. Continuando no âmbito educativo, a equipa do projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa irá lançar no próximo dia 7 de Novembro, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, um segundo CD-ROM que completa um outro saído no ano passado. O principal objectivo deste projecto é o de contribuir para a integração escolar de alunos que não têm o Português como língua materna. Para mais pormenores, remetemos os nossos consulentes para a rubrica Notícias Lusófonas.
3. Quanto à promoção da língua portuguesa na rádio portuguesa, apraz-nos assinalar no dia 6 de Novembro, na RDP-África, a estre[é]ia do programa “Língua de Todos”, com autoria da mesma equipa que faz o “Páginas de Português”, na Antena 2.
4. Entretanto, são 60 as respostas que fomos deixando em linha durante a última semana (ver Respostas de Hoje e Respostas Anteriores).
5. Finalmente, além das já mencionadas Controvérsias e Notícias Lusófonas, actualizámos, como é hábito, as rubricas Correio e Pelourinho. Em suma, continuamos a falar e a discutir sobre a língua portuguesa, porque o futuro das comunidades que a usam poderá depender do que dela soubermos e fizermos.
Quero felicitar os autores e colaboradores do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, pela louvável e exemplar competência que os distingue, nas várias justificações e respostas apresentadas. Solicito esclarecimento: Se se escreve «bilião»; «trilião»...; estará correcto escrever-se «milião»?
Chama-se "Ontem não te vi em Babilónia" o último romance do escritor português António Lobo Antunes. "Em" Babilónia ou "na" Babilónia? Sempre lidei (desde os tempos da escola, bem entendido...) com a capital da antiga Suméria com o artigo feminino: "a" Babilónia, "na" Babilónia, para "a" Babilónia.
Tenho ou não razão?
Tenho a seguinte dúvida: existe efectivamente alguma diferença entre “heteronimismo” e “heteronímia”? É o primeiro uma qualidade/característica e o segundo um fenómeno? Agradeço muito a vossa resposta.
Os dicionários (pelo menos alguns) e a conversação vulgar acolhem a palavra eutanásia.
À semelhança de tantas outras palavras com etimologia grega e sufixo tónico "ia" (por exemplo, «dislexia», «glicemia», «leucemia», «neurastenia», «patologia», «parestesia», «radioterapia», «epilepsia», «alcoolemia», «anoxia», «plegia», «paraplegia», «anemia», «ataxia», «ataraxia», etc.), não deveria ser uma palavra grave, «eutanasia»?
Aproveito para dar os parabéns aos responsáveis por este projecto. Recomendo este sítio a todos que manifestam interesse por falar e escrever melhor. A minha dúvida é esta, porque é que “mulher” não tem acento no e? Disseram-me que tem algo a ver com o h. É verdade? Muito obrigada.
Muito obrigada pela vossa rápida e amável resposta. Fico muito reconhecida.
Contudo, tenho ainda algumas dúvidas quanto a este assunto para as quais peço uma vez mais a vossa ajuda.
Para "Physalis", para além de "camapu" (como indicam na vossa resposta), também se poderiam dar os nomes de “fisalis” ou “fisálide”?
E para "physalia physalis" (o tal nome parecido a que me referi), que nome se dá em português? Fisália?
Fico uma vez mais grata pela vossa atenção.
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