Em alguns lugares na Internet, usam «nós outros» e «nos outros» em vez de nós e nos. Isso é certo ou não? Qual é a diferença?
Nunca aprendi espanhol, mas sei que eles dizem nosotros. Por isso achei que talvez tenha origem na língua mais antiga.
A mesma coisa com vós.
Muito obrigado.
No trecho da carta a seguir:
«Querida Família,
Peço-lhes o favor de responder ao questionário abaixo:
1) Vocês já participaram de algum festival de gastronomia?...»
Queria saber se o pronome no plural (lhes) está correto (concordando com a idéia de conjunto que expressa a palavra família) ou se deveria estar no singular (concordando com o substantivo família no singular) ou se ambas as formas (singular e plural) neste contexto estariam corretas.
Grata.
Antes de mais, as minhas felicitações pelo trabalho magnífico que colocam à disposição de todos.
Sempre utilizei o adjectivo bizarro no sentido de estranho, fora do vulgar. No entanto, recentemente disseram-me que essa era a denotação anglo-saxónica da palavra, e não a portuguesa, que estaria ligada à ideia de nobreza ou arrogância. Consultei alguns dicionários e encontrei isso mesmo. Nenhuma referência ao conceito de invulgaridade.
Após consulta no Ciberdúvidas, constatei que os senhores utilizaram já o termo no sentido que indiquei anteriormente (confesso que a própria musicalidade da palavra me atrai e ligo-a instantaneamente à obscuridade e ao oculto). Qual é a vossa posição?
Tenho como tema de trabalho «Sincronia e diacronia do sistema temporal português». Gostaria muito de obter alguma informação a propósito do tema que mencionei. A sincronia está relacionada com a variação no tempo, assim como a diacronia está relacionada com a variação no espaço?
Acabo de ver no Dicionário Houaiss que a pronúncia recomendada para hexacampeão é com x = [z]. Verifico no referido dicionário que a ortoépia indicada para hexágono é também x = [z], pronúncia que, aliás, é comum no Brasil, pelo menos na minha região. O que acham dessa recomendação? É que não me imagino pronunciando "êzákãpê(i)ãw" (ou será "ézákãpê(i)ãw") (lembrem-se de que sou brasileiro) quando/se o Brasil ganhar a próxima Copa do Mundo, e só aceitarei essa pronúncia se me forem dados argumentos sólidos. Caso contrário, fico com o meu "écsakãpe(i)ãw".
Obrigado mais uma vez.
Peço um esclarecimento de índole processual: quais são os conceitos que o programa de Português, do ensino secundário [em Portugal], integra relativamente à semântica lexical? Esta dúvida, comum aos meus colegas de grupo disciplinar, surgiu por não sabermos se conteúdos como a meronímia/holonímia e hiponímia/hiperonímia pertenceriam ao 10.º e/ou 11.º anos.
Esperamos por uma resposta esclarecedora. Muito obrigado.
Estou com muitas dificuldades em analisar as «Despedidas de Belém» d´Os Lusíadas, no que diz respeito aos recursos estilísticos. Será que me podem ajudar?
Gostaria de saber se a locução «à memória de» é mais correcta que «em memória de».
No documento Brasil. Congresso. Câmara dos Deputados. Manual de redação — Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2004. 420 p. — (Série fontes de referência. Guias e manuais ; n. 17), há a seguinte informação: «Nas indicações de tempo ou do lugar dentro do qual ocorre a ação, usa-se a preposição "em": Chegamos (Fomos/Voltamos/Retornamos) na hora marcada; A comitiva chegou (foi/voltou/retornou) no avião presidencial.»
Quero saber se está correto o dito acima. Grato.
As regências verbais estão me deixando desesperado! Por favor, ajudem-me! Os verbos crer, pensar, acreditar, gostar, avisar, etc. penso eu que são transitivos indiretos, mesmo quando em orações principais de subordinadas substantivas. Quem «crê», «pensa», «acredita», «gosta»... «crê em», «pensa em», «acredita em», «gosta de», etc. Exemplos: «Ele crê em que você o ajudou», e por aí vão os outros exemplos. Já me informaram de que são transitivos diretos quando principais de subordinadas substantivas. Afinal, em «Eu penso que você é útil a mim», o verbo pensar com o em elíptico continua sendo transitivo indireto, ou não?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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