Nas matérias de ortografia onde se estuda as derivações do uso das letras s e z, encontramos que os sufixos -zinho ou -zito deverão ser usados (quando usados) para se formarem diminutivos derivados de palavras que não contenham a letra s no final, e -s(z)inho ou -s(z)ito para palavras que contenham a letra s no final. Gostaria de saber, já que não encontrei literatura que fale sobre tal detalhe, se a mesma regra se aplica aos aumentativos -zão e -s(z)ão.
Aproveito para dizer que este sítio é muito interessante e instrutivo para quem estuda e quer saber mais sobre a nossa língua. Parabéns!
Qual a etimologia da palavra darandina?
Fico grato a quem esclarecer.
É frequente ouvir-se dizer que a pronúncia de Coimbra é a mais correcta — ou a pronúncia-padrão. Por outro lado, em algumas respostas do Ciberdúvidas fala-se na pronúncia de Lisboa ou na pronúncia de Coimbra. A questão que coloco é a seguinte: há uma pronúncia de Coimbra? E qual é? É a dos académicos ou a dos camponeses que vivem na região de Coimbra? Ou a dos empregados de escritório? E a das pessoas nascidas no Porto que vivem em Coimbra, é de Coimbra ou do Porto? Onde está o estudo estatístico que demonstra que em Coimbra se diz, na maioria das vezes, a palavra X da maneira Y? Ou será tudo intuição?
Penso que a referência a uma pronúncia de Coimbra, e à sua correcção, não passa de um mito, com origens no facto de em Coimbra estar a universidade — de onde vêm os bem-falantes e até a norma. Quem fez o estudo estatístico que conclui que a maioria dos residentes em Coimbra diz determinadas palavras de uma certa maneira? E quem fez o mesmo estudo para as restantes regiões de Portugal, de forma a que se possa fazer o contraponto? E quantas palavras ou ditongos se dizem de maneira diferente? E por que razão essa maneira diferente é a correcta ou a incorrecta?
Penso que ainda que se tenha como padrão a forma de dizer constante dos dicionários de referência, não há nenhum estudo feito com amostras da população de Coimbra e das populações das restantes regiões de Portugal que demonstre que a maior percentagem de palavras correctas é dita pela população da região de Coimbra.
Não existindo tal estudo — pedia que me dissessem se existe —, a afirmação de que o português de Coimbra é o mais correcto não passa de uma tolice infelizmente muito repetida.
Neste nosso Portugal existem vários exemplos de dúvidas entre várias utilizações de termos... a começar pelos nomes! Por exemplo, do concelho de Arganil, distrito de Coimbra, fazem parte as freguesias de Anceriz e Vila Cova de Alva. Porém, estas são tratadas não raras vezes por "Anseriz" ou "Vila Cova do Alva". Nesse sentido, quais serão as étimos correctos a adoptar?
Gostaria de saber como se pronuncia a palavra bacalhau em Portugal.
Gostaria que me ajudassem a perceber como se deve grafar a palavra (ou palavras) "marca de água" (como sinónimo de filigrana). Será "marca de água", "marca-de-água", ou "marca-d´água"? Alguns dicionários registam-na sem hífen, mas eu pergunto-me se esta não será uma palavra composta (substantivo + preposição + substantivo). Obrigada.
O predicativo do complemento directo é obrigatoriamente um nome ou expressão equivalente? Pode ser também constituído por um adjectivo?
Exemplo: na frase «Tágides, dai-me uma inspiração grandiosa», qual a função sintáctica de «grandiosa»? Considera-se atributo, ou predicativo do complemento directo?
Palavras que contêm o prefixo nano- são de uso cada vez mais frequente na língua portuguesa.
Por princípio não incluo o hífen, mas quando tenho um dupla vogal a minha decisão vacila.
Por exemplo, escrevo nanoquímica, mas interrogo-me se a forma correcta é nanoestrutura ou nano-estrutura.
Como se pronuncia gnomo e gnoseologia?
Tanto eu como a minha família gostaríamos de saber a origem e o significado do nome Almocim. Temos conhecimento de que, para além da nossa família, não existe outra com este nome em Portugal. Supomos que seja de origem árabe devido ao "Al", mas gostaríamos de saber o significado.
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