Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Helena Isabel Caracol Professora Única, Portugal 1K

Em «Mandou-me ficar onde estava», qual a função sintática dos diferentes constituintes da frase?

Se «ficar onde estava» é complemento direto de «mandou», então «onde estava» é predicativo do sujeito?

Taiyo Loechel Tradutor, estudante Ota, Japão 1K

Gostaria de saber se, na frase abaixo, se faz obrigatório (e por quê) o uso do pronome -se após o verbo.

«Os equipamentos de proteção de borracha deterioram sob a influência de ozônio, calor, óleo, etc.»

Obrigado.

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 6K

Podia explicar os significados e as diferenças entre «acabar por», «acabar em» e «acabar de»?

Obrigado.

Manoel José da Silva Oliveira Estudante Petrolina, Brasil 1K

A construção gramatical «ante a» ou, de forma sincopada, "ant'a", é muito usada por moradores do interior do meu estado, Pernambuco, em frases como: «vá ant'a sua mãe», «fui ant'a meu pai, ele está muito doente», etc.

Todavia eu nunca ouvi tal construção em referência a objetos, só a pessoas. Quero saber se a línguística histórica da nossa amada flor do Lácio algum dia abonou tal construção.

Grato!

Guilherme Roosevelt Servidor público Rio de Janeiro, Brasil 11K

Gostaria de saber se o termo defunto pode ser usado para, de maneira respeitosa, referir-se a quem morreu, tal como o latim de cujus é usado.

Certamente a palavra defunto é muito usada de maneira jocosa e desrespeitosa, mas ela também não pode ser usada simplesmente como sinônima de falecido?

Paulo Alexandre Relações Públicas Portugal 5K

Em documentos, oficiais ou outros, devemos optar pela fórmula «os/as» para consagrar uma linguagem promotora da igualdade do género?

Por exemplo: «O evento destina-se ao/à profissional», ou, no caso do plural, «... a todos/as os/as trabalhadores/as».

Obrigado.

Ambre Rossi Tradutora Portugal 1K

Antes de colocar a minha dúvida, gostaria de elogiar toda a equipa do Ciberdúvidas pelo excelente trabalho!

Gostaria que me elucidassem quanto à regência da preposição "de" uma vez que me disseram que não é correto empregá-la nos seguintes casos: Toyota Portugal (e não Toyota de Portugal) Mercedes-Benz Portugal (e não Mercedes-Benz de Portugal). Porém, escreve-se Embaixada de França e não Embaixada França. Também li Igreja Católica Ortodoxa de Portugal (e não Igreja Católica Ortodoxa Portugal). Se vos fosse possível indicar-me qual a forma correta, ficaria muito grata.

Maria Cristina Pinto Leitão Docente Senhora da Hora, Portugal 2K

Eu dou aulas de Português como Língua Não Materna (PLNM).

Num texto aparece o seguinte:

«Eu sou o Rui e vivo com os meus pais, os meus avós e as minhas duas irmãs mais velhas»

No segundo parágrafo surge o seguinte:

«Eu estou no meu quarto a jogar às cartas e a minha irmã mais nova está a estudar no quarto dela.»

Provavelmente o narrador queria referir que essa é a irmã mais nova das duas irmãs mais velhas... Contudo, é correto exprimir essa ideia dessa forma?

Quem lê o texto é induzido em erro, pensando que o narrador, na verdade, tem três irmãs, referindo-se à mais nova...

João Monteiro Técnico de comunicação Setúbal, Portugal 6K

A minha questão relaciona-se com o uso frequente do termo município com o significado de «câmara municipal». Este uso é correto ou a palavra mágica município apenas se refere a território, concelho?

Pedro Carvalho Estudante Lisboa, Portugal 1K

Estou a estudar os atos ilocutórios e surgiu-me uma dúvida. Os atos ilocutórios têm em conta o locutor e os verbos que expressam a sua intencionalidade.

Tendo em conta este aspeto, na frase «O autor assegura que a personagem dialoga com os leitores», estamos perante um ato ilocutório assertivo ou compromissivo?

No manual, o verbo assegurar aparece na lista do ato compromissivo.

Muito obrigada pela ajuda.