A utilização de linguagem inclusiva tem vindo a ser adotada por diversas instituições. No entanto, não existe ainda uma convenção estabilizada do ponto de vista normativo, até porque esta é uma questão que tem gerado controvérsia, como se pode concluir pelos textos relacionados (que assinalamos na barra).
Não obstante, entre os vários livros de estilo que têm sido dedicados a esta questão, podemos sugerir o Manual de Linguagem Inclusiva, do Conselho Económico e Social.
De acordo com as propostas aqui apresentadas, deve optar-se, sempre que possível, por uma linguagem neutra (que não se associa a nenhum género em particular). Esta opção será possível numa formulação como a que se apresenta em (1):
(1) «O evento destina-se a todo o pessoal (trabalhador).»
No caso de ser importante recorrer a uma palavra em particular, tendo esta dois géneros, como é o caso de profissional, pode sinalizar-se o género masculino e feminino por meio do uso de barras:
(2) «O evento destina-se ao/à profissional»
No caso em que a própria palavra assume formas diferentes de acordo com o género, será preferível não fazer um uso abusivo das barras, que tornam o texto difícil de ler, pelo que se sugere a explicitação das duas formas, como em (3):
(3) «O evento destina-se aos trabalhadores e às trabalhadoras»
Disponha sempre!