Pode-se abreviar a palavra arquipélago? Se sim, como se escreve?
Em discurso directo, o pedido de desculpa simples deve levar ponto de interrogação, ou de exclamação?
«— Desculpa?»
Ou
«— Desculpa!»
Nos versos de Cecília Meireles: «Mas não consegui conhecer ainda/qual é melhor: se isto ou aquilo», qual a classificação morfológica da palavra qual?
Gostaria que me esclarecessem, por favor, qual a forma correcta de utilizar a palavra "censos". Quando é que é plural ou singular? Será mais correcto falar em "censo" ou "censos"? Digo «Gabinete do Censo», «do Censos» ou «dos Censos»?
Muito obrigada pela atenção.
Pelo o que se lê no nosso Ciberdúvidas acerca do plural de prenomes e sobrenomes portugueses, em diversas respostas e outrossim em artigo do Pelourinho, depreende-se que:
1.º) Prenomes portugueses vão ao plural quando necessário. Assim escrevemos corretamente: Joões, Manuéis, Marias, Sebastianas, Tomés, etc.
2.º) Os prenomes terminados em s ficam invariáveis. Deste modo: os Domingos, os Lucas, os Marcos.
3.º) Sobrenomes portugueses também vão ao plural. De maneira que, se pluralizados, ficam: Arrudas, Sampaios, Mesquitas, Castros, Pessoas, etc.
4.º) Em havendo dois sobrenomes, somente o primeiro toma a forma plural: Castros Mesquita, Oliveiras Pereira, Proenças Meireles, etc. Se entre os dois houver "de", "do", "da", a regra é a mesma: Lousadas de Albuquerque, Correias do Amaral, Rangéis da Fonseca.
Contudo, parece-me que há sobre o tema pontos ainda obscuros não esclarecidos pelo nosso Ciberdúvidas. Em baixo procurarei elencá-los, pedindo para eles a luz refulgente desse preciosíssimo ciberconsultório.
1.º) O prenome Luís é exceção à regra, pluralizando-se Luíses?
2.º) Nomes terminados em "x" e "z", tais como Félix, Beatriz, ficariam invariáveis?
3.º) A regra do plural de dois apelidos juntos valeria também para nomes, escrevendo-se Paulos João, Marias Eduarda, Anas Maria? Ou seriam José Manuéis, Paulo Joões, Tomé Bartolomeus, como se depreende de um artigo do Pelourinho?
4.º) Sobrenomes como Queirós, Vaz, Moniz ficam invariáveis: os Queirós, os Vaz, os Moniz? E em conjunto: os Queirós Oliveira, os Vaz Brandão, os Moniz da Gama?
5.º) Se entre os dois apelidos vem "e", como em Andrada e Silva, Oliveira e Sousa, Rosa e Sá, ambos devem pluralizar-se ficando portanto: Andradas e Silvas, Oliveiras e Sousas, Rosas e Sás?
6.º) Caso a resposta para a questão anterior seja afirmativa, conjuntos como Moniz e Portugal, Queirós e Ávila, Guimarães e Lopes ficariam: Moniz e Portugais, Queirós e Ávilas, Guimarães e Lopes?
Caso V. Sas. conheçam outros pontos a serem esclarecidos, além desses seis acima mencionados, por obséquio, os esclareçam.
Muito obrigado.
O verbo convocar é um transitivo directo ou indirecto?
Exemplo: «Convoca as pessoas» ou «às pessoas»?
E o verbo responder e ainda perguntar?
Meu questionamento é sobre como serão elencadas as palavras que perderão as consoantes mudas no caso de haver diferenças entre Portugal e Brasil.
Vi uma nota na pergunta: Novo acordo, marcação de erros ortográficos afirmando que no novo acordo se escreveria respetivas.
Contudo respectivas em PB não possui c mudo.
Em outras respostas do Ciberdúvidas também percebi consoantes que não são mudas no Brasil sumindo.
Em PE, o c não é pronunciado em respectivas?
Ponho-me a pensar onde mais teríamos consoantes mudas em PE e não em PB. Ex.: Obsoleto, perspectiva, etc.
O nome "Ataulfo" escreve-se sem acento, ou "Ataúlfo" (com acento)?
Gostaria de saber como devemos classificar a palavra alcançou quanto à acentuação.
Qual o significado para apoplexia?
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